Tudo sobre a ilha de Marajó em 2025

25 de abril de 2025

Tudo sobre a Ilha de Marajó em 2025 começa com uma certeza: este é um dos destinos mais surpreendentes da Amazônia brasileira. A maior ilha fluviomarinha do mundo guarda belezas naturais, tradições culturais profundas e uma biodiversidade impressionante. 

Quem chega ali encontra um território marcado por rios, mangues, campos alagados e uma população que vive em sintonia com os ciclos da natureza. Marajó é cavalo marajoara, cerâmica indígena, búfalo nas ruas e culinária autêntica. É um convite à imersão, à escuta e à conexão. 

Com o planejamento certo, a experiência pode ser transformadora. Entender o local, os acessos e o clima é o primeiro passo para viver tudo o que esse lugar tem a oferecer. Tudo sobre a Ilha de Marajó começa com o respeito ao seu ritmo.

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Onde fica a Ilha de Marajó?

A Ilha de Marajó está localizada no estado do Pará, no encontro entre o Oceano Atlântico e a foz do Rio Amazonas. Ela integra o arquipélago marajoara, sendo a maior ilha fluviomarinha do planeta. 

Sua extensão impressiona: são mais de 40 mil km², ou seja, maior que muitos países com paisagens que alternam entre praias de água doce, campos naturais, manguezais e floresta.

Parte do território pertence a áreas de proteção ambiental e reservas extrativistas, o que reforça a importância da conservação da biodiversidade local. 

Marajó é também lar de comunidades tradicionais, com destaque para populações ribeirinhas e indígenas, cuja cultura e cotidiano estão diretamente ligados aos ciclos das águas e às particularidades da região.

A ilha possui diversos municípios, sendo Soure e Salvaterra os principais pontos de entrada para quem deseja vivenciar a cultura marajoara. Conhecer Marajó é mergulhar em um território que une natureza exuberante, tradição viva e formas sustentáveis de convivência com o meio. Um destino que pulsa no ritmo da floresta e dos rios.

Como chegar na Ilha de Marajó?

Chegar até a Ilha de Marajó exige planejamento, mas o caminho faz parte da experiência. A principal rota parte de Belém, capital do Pará. De lá, o trajeto até o porto de Camará, já em solo marajoara, é feito por barco ou balsa. A travessia pelo Rio Pará leva cerca de 3h a 4h, dependendo das condições do dia e do tipo de embarcação.

As balsas são ideais para quem deseja levar veículos, enquanto as embarcações de passageiros oferecem conforto básico e paisagens incríveis pelo caminho. Há saídas regulares do Terminal Hidroviário de Belém, especialmente nos horários da manhã e tarde. 

Ao chegar no porto de Camará, é preciso seguir de van ou ônibus até os municípios de Soure ou Salvaterra.

Durante a cheia, o nível da água favorece a navegação, mas é importante confirmar os horários e as condições do transporte com antecedência. A logística, apesar de simples, exige atenção. Com o tempo certo e o deslocamento consciente, a chegada à Ilha de Marajó se torna parte do encanto da viagem.

Qual a melhor época? 

A melhor época para visitar a Ilha de Marajó vai de julho a dezembro, durante o período de seca. Nessa fase, o clima continua quente, mas as chuvas são menos frequentes, o que facilita os deslocamentos por estradas de terra e trilhas internas

As paisagens ganham novos contornos com o surgimento das praias de água doce, perfeitas para banho, contemplação e descanso. Os campos naturais ficam acessíveis e o gado marajoara volta a pastar em áreas antes alagadas. 

É também quando acontecem manifestações culturais mais intensas, como festivais e celebrações locais que misturam fé, música e tradição. Esse é o momento ideal para quem busca caminhar mais, conhecer as comunidades e registrar a biodiversidade local com mais clareza.

Durante a seca, o cotidiano das cidades de Soure e Salvaterra se intensifica, com mais atividades turísticas, gastronomia típica em destaque e maior oferta de passeios. A ilha se revela com intensidade e beleza em cada detalhe. Escolher esse período é viver a essência da cultura marajoara com conforto e profundidade.

Quando ir para a Ilha de Marajó?

Decidir quando ir para a Ilha de Marajó depende do tipo de experiência que se deseja vivenciar. Entre janeiro e junho, a estação das chuvas transforma a ilha em um território de águas abundantes. Os campos se alagam, os búfalos se movimentam entre áreas encharcadas e o cotidiano das comunidades ribeirinhas se adapta ao novo ritmo. 

É um bom momento para entender a vida moldada pelo ciclo das águas e contemplar a força da natureza amazônica.

De julho a dezembro, a estiagem muda a paisagem. As trilhas secam, as praias surgem e o deslocamento entre vilas e comunidades se torna mais fácil. É o melhor período para longas caminhadas, observação de aves e experiências com menor interferência climática.

Quem viaja no segundo semestre encontra uma ilha mais acessível, mas menos úmida. Já quem prefere a força dos rios cheios e o cenário mais selvagem, pode escolher os primeiros meses do ano. A Ilha de Marajó tem sempre algo a oferecer, portanto, entender seu ciclo natural é o segredo para uma visita transformadora.

O que fazer na Ilha de Marajó?

Saber o que fazer na Ilha de Marajó é se abrir para experiências que equilibram natureza, cultura e imersão em modos de vida tradicionais. A ilha oferece muito mais do que belas paisagens. É um território de conexões profundas com os ciclos da água, com os saberes das comunidades locais e com a biodiversidade amazônica.

Entre praias de água doce e campos abertos, o viajante encontra roteiros que passam por ateliês de cerâmica marajoara, passeios de búfalo, caminhadas por manguezais e vivências com famílias ribeirinhas e indígenas. As opções variam conforme o ritmo das águas e as festas locais, sempre respeitando o tempo da floresta e das pessoas.

A seguir, veja algumas das principais atrações da ilha e o que torna cada uma delas tão especial. A Ilha de Marajó é feita de encontros, com a terra, com o rio e com histórias que seguem vivas no coração da Amazônia.

Praia da Barra Velha

A Praia da Barra Velha é uma das mais conhecidas e acessadas da Ilha de Marajó, localizada no município de Soure. Suas águas calmas e areias claras atraem visitantes em busca de tranquilidade e contato direto com a natureza. Cercada por vegetação nativa e manguezais, é ideal para caminhadas ao pôr do sol e banhos de rio.

Durante a maré baixa, surgem bancos de areia que criam pequenas piscinas naturais. Já na maré alta, a praia se transforma em um espelho d’água, perfeito para relaxar e contemplar a paisagem. O local também é ponto de partida para passeios de canoa pelos igarapés da região, onde é possível observar aves e conhecer a vegetação do entorno.

A estrutura é simples, com algumas barracas que servem comidas típicas como peixe frito, caldeirada e sucos naturais. O ambiente preserva um clima rústico, o que reforça a sensação de autenticidade. Visitar a Praia da Barra Velha é vivenciar a essência do turismo de base comunitária na Ilha de Marajó.

Praia de Pesqueiro

A Praia de Pesqueiro está entre os destinos mais emblemáticos da Ilha de Marajó. Localizada a cerca de 10 km do centro de Soure, essa praia de água doce é marcada por uma extensa faixa de areia, coqueiros ao fundo e marés que mudam completamente o cenário ao longo do dia.

O acesso é feito por estrada de terra, geralmente em veículos 4×4 ou mototáxis, que tornam o trajeto parte da experiência. Ao chegar, o visitante encontra uma paisagem de beleza serena, ideal para descansar, caminhar, observar o voo das garças e sentir o tempo desacelerar. 

É comum encontrar búfalos que passeiam na beira da água, um dos símbolos da cultura marajoara. A região abriga pequenas estruturas gerenciadas por famílias locais, oferecendo refeições simples com ingredientes frescos. 

A Praia de Pesqueiro também é ponto de vivências ligadas à pesca artesanal, à observação de aves e aos ritmos da comunidade. Para quem deseja conhecer Marajó de forma verdadeira, essa praia é uma parada essencial.

Ateliê Arte e Mangue Marajó

O Ateliê Arte e Mangue Marajó é um espaço que representa a força da arte como expressão cultural e resistência em Soure, principal município da ilha. Localizado próximo ao centro da cidade, o ateliê reúne artistas locais que transformam barro e madeira em peças que carregam símbolos da ancestralidade marajoara. 

A cerâmica, inspirada em desenhos milenares dos povos originários da região, é um dos destaques. Mais do que um ponto de venda, o ateliê é um lugar de troca, onde moradores e visitantes compartilham histórias e saberes. Muitos dos artesãos participam de iniciativas de preservação ambiental e valorização da identidade cultural local. 

O espaço também promove oficinas, visitas guiadas e conversas sobre a importância do fazer manual no cotidiano das comunidades.

Conhecer o Arte e Mangue é uma forma de apoiar o turismo de base comunitária, fortalecendo a economia local com respeito e reconhecimento. Cada peça vendida ali carrega memória, técnica e afeto. É arte que nasce da terra e do rio.

Instituição Caruãnas do Marajó

A Instituição Caruãnas do Marajó é uma referência em iniciativas de educação ambiental, cultura e protagonismo feminino na região. Localizada em Salvaterra, a organização atua há anos no fortalecimento de comunidades tradicionais e na promoção de projetos voltados à sustentabilidade, à identidade cultural marajoara e à defesa dos direitos das mulheres.

As ações da Caruãnas incluem oficinas de educação socioambiental, incentivo à agroecologia, apoio a artesãs locais e atividades com crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. O nome faz referência aos seres encantados da floresta, que segundo a tradição amazônica, protegem os rios e os territórios naturais.

Visitantes que passam pela instituição podem conhecer de perto essas iniciativas, participar de vivências e compreender como o turismo pode contribuir para o desenvolvimento social. 

Apoiar projetos como a Caruãnas é essencial para que a Ilha de Marajó mantenha sua riqueza cultural viva. Além disso, promove a valorização de quem cuida da terra e da memória local com respeito e ação coletiva.

Ilha do Amor

A Ilha do Amor é um recanto escondido na região de Joanes, em Salvaterra, e encanta por sua beleza serena. Apesar do nome romântico, o que atrai para esse lugar é a natureza intocada, a paz do ambiente e a sensação de isolamento em meio à vastidão amazônica. 

A faixa de areia clara contrasta com o verde da vegetação e o azul esverdeado das águas doces que banham a praia. 

O acesso pode ser feito por trilha curta ou com o apoio de guias locais, e o cenário é ideal para quem busca silêncio, contemplação e um ritmo desacelerado. Nos arredores, é comum encontrar famílias ribeirinhas que vivem da pesca e da agricultura, e que compartilham com visitantes um pouco do cotidiano na ilha.

A Ilha do Amor é um lembrete de que o simples tem valor. Banhar-se em suas águas, caminhar pela areia úmida e conversar com quem vive ali são formas de se conectar com a essência do Marajó. Um lugar para sentir, sem pressa, o tempo da natureza.

Onde se hospedar na Ilha de Marajó?

Escolher onde se hospedar na Ilha de Marajó faz parte essencial do planejamento de uma viagem com propósito. A ilha oferece desde hospedagens simples e familiares até pousadas estruturadas, muitas delas alinhadas ao turismo de base comunitária. 

Os municípios de Soure e Salvaterra concentram a maior parte das opções, com fácil acesso às praias e às atrações culturais da região.

Em Soure, é possível encontrar pousadas geridas por moradores locais que valorizam a hospitalidade marajoara, com café da manhã regional, ambientes rústicos e integração com a natureza. Já em Salvaterra, as hospedagens costumam ficar próximas à Praia Grande e às rotas de acesso às comunidades do entorno.

Hospedar-se em locais que respeitam o meio ambiente e apoiam a economia local faz toda a diferença. Essas escolhas fortalecem a cultura marajoara e criam uma rede de impacto positivo. 

Para quem busca experiências verdadeiras, dormir em Marajó é mais do que descansar. Trata-se de uma oportunidade de continuar a vivenciar o território com respeito e conexão.

Por que devo ir para ilha de Marajó com a Vivalá?

Escolher a Vivalá para vivenciar a Ilha de Marajó é garantir uma viagem com impacto positivo real. A Vivalá atua com foco em turismo sustentável, promovendo expedições que valorizam a biodiversidade, as comunidades tradicionais e o desenvolvimento local com responsabilidade e propósito. 

A jornada vai além dos roteiros turísticos convencionais: ela se baseia no encontro entre viajantes e quem vive no território. Na expedição para Marajó, a Vivalá conecta viajantes à cultura marajoara por meio de vivências com artesãs, agricultores, pescadores e guardiões da floresta. 

Tudo isso em parceria com artistas, empreendedores e líderes comunitários que atuam pela preservação da identidade local.

Cada viagem é pensada para gerar transformação, tanto para quem chega quanto para quem recebe. A Vivalá cuida de toda a logística com segurança, respeito e consciência ambiental. Ao escolher a Vivalá, você não apenas conhece o destino, mas faz parte de um movimento que protege, valoriza e fortalece a Amazônia viva.

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Perguntas frequentes sobre a ilha de Marajó

Quem deseja conhecer a Ilha de Marajó geralmente tem dúvidas que ajudam no planejamento da viagem. Uma das mais comuns é sobre o acesso: a forma mais prática de chegar é por barco a partir de Belém, com desembarque no porto de Camará. 

Outra pergunta frequente é sobre a melhor época para visitar. O período mais indicado vai de julho a dezembro, quando o clima é mais seco.

Muitos também se perguntam se a ilha é segura. A resposta é sim, especialmente em áreas como Soure e Salvaterra, que recebem visitantes durante o ano inteiro. Outra curiosidade comum está relacionada à presença dos búfalos: eles realmente circulam pelas ruas e fazem parte do cotidiano local, inclusive no policiamento montado.

Perguntas sobre hospedagem, alimentação e conexão com internet também surgem. Há pousadas confortáveis, culinária regional riquíssima e sinal de celular limitado em algumas regiões, o que reforça a imersão. Saber essas informações ajuda a preparar a mente para uma viagem com mais consciência.

Como funciona o turismo na Ilha de Marajó?

O turismo na Ilha de Marajó tem ganhado cada vez mais força, com destaque para o modelo de turismo de base comunitária, que valoriza o protagonismo das comunidades locais. As experiências não são apenas contemplativas: elas envolvem vivências com artesãos, pescadores, cozinheiras tradicionais e guardiões da natureza.

A principal porta de entrada é o município de Soure, onde estão concentradas as pousadas, restaurantes e pontos culturais mais estruturados. De lá, partem roteiros para praias como Pesqueiro, Barra Velha e Ilha do Amor, além de passeios por manguezais e campos de búfalos. 

Salvaterra, do outro lado do rio Paracauari, também é base para quem deseja conhecer comunidades ribeirinhas e áreas de proteção ambiental.

O turismo é sazonal, com maior fluxo nos meses de estiagem. Muitos roteiros são operados por moradores que transformaram suas casas e saberes em pontos de acolhimento. Essa forma de turismo incentiva a economia local, protege o meio ambiente e gera experiências autênticas para quem chega com respeito e curiosidade.

Quais são os destaques da Ilha de Marajó?

Os destaques da Ilha de Marajó começam pelas paisagens naturais que unem floresta, campos alagados, mangues e praias de água doce. Mas o que realmente torna esse destino especial é a forma como a cultura, o território e as pessoas se conectam. Tudo pulsa em sintonia com os ciclos da natureza.

Entre os principais atrativos estão a Praia de Pesqueiro e a Praia da Barra Velha, com cenário rústico e natureza abundante. O Ateliê Arte e Mangue revela a cerâmica marajoara como expressão de identidade. 

A Ilha do Amor impressiona pela beleza e tranquilidade, enquanto as vivências com comunidades locais revelam modos de vida ancestrais preservados com sabedoria. Outros destaques são os búfalos, símbolo da ilha, que fazem parte da rotina e até das forças de segurança. 

A culinária também se destaca, com pratos à base de peixe, queijo de búfala e temperos amazônicos. Marajó é cultura viva, natureza generosa e experiência profunda para quem viaja com sensibilidade.

Quais são as cidades que compõem a Ilha do Marajó?

A Ilha de Marajó é formada por diversos municípios, mas os principais para quem busca turismo, cultura e natureza são Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari e Joanes (este, um distrito de Salvaterra). Cada um desses lugares guarda uma parte da identidade marajoara, oferecendo experiências únicas ligadas à história, à biodiversidade e à vida comunitária.

Soure é o principal polo turístico. Lá estão as praias mais visitadas, os ateliês de cerâmica, os campos de búfalos e a base para muitas vivências com moradores. Salvaterra, do outro lado do rio Paracauari, é ponto de conexão com comunidades ribeirinhas e com a cultura tradicional da ilha. É também de onde se parte para a Ilha do Amor.

Cachoeira do Arari abriga o Museu do Marajó e uma atmosfera mais interiorana, com foco em cultura e memória. Outras cidades como Santa Cruz do Arari e Ponta de Pedras também fazem parte da ilha e têm forte ligação com a vida rural e os rios. Todas elas compõem a rica diversidade que define o Marajó.

Por que o nome Ilha do Marajó?

O nome Ilha do Marajó tem origem na palavra indígena “Marayo”, que segundo pesquisadores, remete a antigos povos que habitavam a região. Esses povos deixaram marcas profundas na cultura local, principalmente na cerâmica marajoara, uma das expressões artísticas mais antigas e sofisticadas das Américas. 

O nome também carrega sons do tupi e reflete o vínculo ancestral da ilha com os primeiros habitantes da floresta. Ao longo dos séculos, com a chegada de colonizadores portugueses e o contato com diversas comunidades indígenas, o nome foi sendo transformado até chegar à forma atual. 

Marajó passou a identificar não só a ilha, mas toda a sua riqueza natural, social e simbólica. Hoje, o nome representa um território singular, onde a floresta encontra o mar, os campos se alagam com os rios e a vida segue os ciclos da natureza. Entender a origem do nome é reconhecer que o Marajó é muito mais do que geografia: é memória viva, cultura e resistência em forma de ilha.

Como vive o povo da Ilha de Marajó?

O povo da Ilha de Marajó vive em profunda relação com o ritmo da natureza. A maioria das comunidades é formada por famílias que vivem da pesca artesanal, da criação de búfalos, da agricultura e do artesanato. 

Em cidades como Soure, Salvaterra e Cachoeira do Arari, o cotidiano ainda preserva tradições orais, celebrações religiosas e saberes transmitidos de geração em geração. A alimentação, os horários e até as construções seguem os ciclos das águas. Durante a cheia, é comum ver casas elevadas sobre palafitas. 

Na seca, as trilhas reabrem, os campos se expandem e a rotina muda. A vida ribeirinha, marcada por simplicidade e resistência, é sustentada pelo conhecimento do território e por uma relação de respeito com os rios e com a terra.

A cultura é uma expressão forte da identidade marajoara: das músicas ao uso medicinal das plantas, da cerâmica à culinária com peixe fresco e queijo de búfala. Viver no Marajó é viver com o tempo do rio. E isso molda não só o território, mas o modo de ser de quem nasce e cresce ali.

Quantos moradores tem na Ilha de Marajó?

A Ilha de Marajó abriga aproximadamente 500 mil habitantes distribuídos entre os seus 16 municípios. Essa população vive espalhada entre áreas urbanas, vilas ribeirinhas e comunidades mais isoladas, onde a vida segue com base em práticas tradicionais de subsistência e laços comunitários fortes.

Os maiores centros populacionais são Soure, Salvaterra, Breves e Ponta de Pedras. Mesmo assim, grande parte dos moradores vive em áreas rurais, onde a agricultura familiar, a pesca e o artesanato sustentam a economia local. A presença de comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas reforça a diversidade cultural da ilha.

A densidade populacional é baixa em relação à sua vasta extensão territorial, o que permite a preservação de áreas naturais importantes e favorece o desenvolvimento de iniciativas de turismo sustentável. 

A população do Marajó é guardiã de saberes que resistem ao tempo e às transformações externas. Saber quantas pessoas vivem ali é importante, mas mais essencial ainda é entender como elas vivem e por que são parte vital da identidade da Amazônia.

Conclusão

Conhecer tudo sobre a Ilha de Marajó é mergulhar em um território onde natureza, cultura e saberes ancestrais se entrelaçam. A ilha convida ao encontro com paisagens únicas, comunidades que vivem em harmonia com os ciclos da floresta e experiências que marcam pela autenticidade. 

Cada caminhada, cada conversa e cada refeição revelam um modo de vida que resiste com dignidade e beleza. Com a Vivalá, essa vivência ganha ainda mais sentido, ao unir impacto positivo, turismo consciente e valorização dos povos locais. 

Marajó não é apenas um destino. É um território de aprendizagem e transformação. Viajar para lá é abrir espaço para escuta, conexão e respeito. É viver tudo sobre a Ilha de Marajó com propósito.

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