Trekking do Monte Roraima: guia completo em 2025!

25 de abril de 2025

O trekking Monte Roraima é uma das experiências mais intensas e transformadoras para quem busca conexão profunda com a natureza e a ancestralidade do Brasil. 

Com paisagens que parecem saídas de outro planeta, esse gigante de pedra guarda segredos milenares, biodiversidade única e histórias vivas contadas por comunidades indígenas que protegem suas raízes há séculos. 

A jornada até o topo do Monte Roraima não é apenas uma trilha: é um reencontro com o essencial, um mergulho na alma da floresta e um convite para redescobrir o que realmente importa. 

Para quem busca uma vivência com propósito fique atento e prepare-se para entender por que essa expedição é tão impactante. Em 2025, vivenciar o trekking Monte Roraima pode mudar tudo.

Monte RoraimaConfira tudo sobre a Expedição Vivalá no Monte Roraima

Onde fica o Monte Roraima?

O Monte Roraima está situado na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, sendo um dos pontos mais altos da América do Sul, com 2.875 metros de altitude. No lado brasileiro, ele faz parte do estado de Roraima e está inserido dentro do Parque Nacional do Monte Roraima, uma Unidade de Conservação gerida pelo ICMBio. 

Esse local sagrado é envolvido por um ecossistema único, que mistura campos rupestres, florestas tropicais e formações rochosas milenares, conhecidas como tepuis. 

Além da impressionante geografia, o Monte Roraima também é território de comunidades indígenas da etnia Pemon, que vivem em harmonia com a natureza e têm um profundo respeito pelas energias espirituais do local. 

Para essas comunidades, o monte é um espaço sagrado, repleto de significados espirituais e histórias ancestrais que influenciam diretamente na forma como recebem e conduzem os visitantes.

Conhecer o Monte Roraima vai além do aspecto geográfico. É entender o valor simbólico e ambiental dessa região, aprender com o modo de vida dos povos originários e testemunhar paisagens que desafiam qualquer descrição.

Como chegar no Monte Roraima?

O ponto de partida mais comum para quem deseja fazer o trekking até o Monte Roraima é a cidade de Boa Vista, capital de Roraima. De lá, é necessário seguir até Santa Elena de Uairén, na Venezuela, cruzando a fronteira por Pacaraima. A cidade venezuelana é a base para iniciar a trilha até o topo do monte. 

É importante ressaltar que, mesmo sendo um destino no Brasil, a rota oficial de acesso se dá pela Venezuela. Isso exige atenção redobrada à documentação e à logística de transporte.

Após chegar em Santa Elena, o trajeto segue por veículos 4×4 até a aldeia indígena de Paraitepuy, ponto inicial da caminhada. A trilha até o cume é intensa e exige bom preparo físico, já que são cerca de 90 km de caminhada ida e volta, atravessando rios, florestas e grandes altitudes.

O deslocamento exige planejamento e o apoio de agências experientes. É altamente recomendável contar com o suporte de guias indígenas e operadoras comprometidas com o turismo sustentável, garantindo uma vivência respeitosa com o território e as comunidades locais. 

Toda a rota deve ser feita com consciência. Além disso, deve seguir normas ambientais e respeitar a cultura local.

Quando ir ao Monte Roraima: melhor época

O clima na região do Monte Roraima é tropical úmido, com variações marcantes entre os períodos de seca e chuva. A melhor época para o trekking é entre os meses de dezembro e abril, quando o volume de chuvas é menor e facilita o deslocamento e garantindo maior visibilidade das paisagens. 

Esse período é ideal para quem busca uma jornada mais segura e menos desafiadora em relação ao terreno e à travessia dos rios. Durante a estação chuvosa, de maio a setembro, o volume de água nas trilhas e cachoeiras aumenta, o que pode dificultar trechos da caminhada e exigir maior preparo físico e mental. 

Por outro lado, esse período revela um Roraima mais exuberante, com vegetação mais densa e quedas d’água intensas. Escolher essa temporada exige atenção redobrada, equipamentos adequados e uma equipe experiente.

Independentemente da época, as temperaturas são amenas, principalmente no topo, onde o clima pode ficar frio à noite. É essencial levar roupas térmicas, capa de chuva, calçados adequados e protetor solar. Conhecer as condições climáticas ajuda a evitar imprevistos e garante uma vivência mais segura e completa.

Quais os documentos necessários?

Para brasileiros que desejam vivenciar o trekking até o Monte Roraima, a documentação precisa estar em dia. O primeiro requisito é ter um passaporte válido com pelo menos seis meses de antecedência da data de vencimento. 

Como grande parte do trajeto está em território venezuelano, é obrigatório passar pela imigração em Pacaraima e obter a autorização de entrada no país. Além disso, é recomendável portar o certificado internacional de vacinação contra febre amarela, com aplicação feita ao menos 10 dias antes da viagem. 

Esse documento pode ser solicitado na fronteira ou durante inspeções ao longo do percurso. Também é essencial levar um documento oficial com foto (RG ou CNH) como forma de identificação adicional.

Outro ponto importante é ter cópias digitais e impressas dos documentos em local seguro da mochila. 

Ao lidar com fronteiras, comunidades e longas caminhadas em áreas remotas, estar documentado é parte fundamental da jornada consciente e responsável.

É possível fazer o trekking do Monte Roraima por conta própria?

Fazer o trekking do Monte Roraima sem o apoio de uma equipe especializada não é permitido. A entrada na trilha exige autorização oficial e acompanhamento de guias locais credenciados, geralmente pertencentes às comunidades indígenas da região de Paraitepuy, na Venezuela. 

Esses guias não só conhecem profundamente o caminho, mas também garantem a segurança do grupo e ajudam a minimizar impactos ambientais.

Além das exigências legais, a trilha possui desafios logísticos e naturais que tornam arriscado seguir sem suporte adequado. A região é remota, o clima é instável, e há trechos com rios, subidas íngremes e acampamentos em áreas de difícil acesso. 

O apoio de carregadores, cozinheiros e facilitadores locais faz parte da estrutura necessária para que a experiência ocorra com segurança e respeito à natureza e aos povos da região.

Ao optar por uma expedição organizada, o viajante também contribui diretamente com a economia das comunidades e fortalece o turismo de base comunitária, um dos pilares para a preservação do Monte Roraima. Fazer o trekking com responsabilidade é parte da vivência.

Quanto tempo dura o trekking do Monte Roraima?

O tempo médio do trekking do Monte Roraima varia entre 8 e 10 dias a depender do roteiro e do ritmo do grupo. Esse período inclui a ida até o topo, os dias de permanência no platô e o retorno. 

Algumas expedições oferecem versões mais longas, com até 12 dias. Elas permitem aos viajantes conhecerem com mais calma os principais pontos do cume, como o Vale dos Cristais, a Pedra Maverick e o Monte Kukenan.

O percurso tradicional tem cerca de 90 km no total, sendo dividido em etapas diárias que vão de 8 a 14 km. É comum dormir em acampamentos organizados no caminho, com suporte de guias, carregadores e cozinheiros locais. Cada parada é planejada para permitir descanso, adaptação ao clima e contemplação das paisagens.

Mesmo para quem já pratica trilhas, o Monte Roraima exige preparo físico e mental. A altitude, as mudanças climáticas e o isolamento fazem parte do desafio. Por isso, é importante seguir orientações da equipe técnica, respeitar os limites do corpo e aproveitar cada momento dessa travessia única pelas montanhas mais antigas da Terra.

Quanto custa o trekking do Monte Roraima?

O custo para realizar o trekking do Monte Roraima pode variar bastante a depender da agência escolhida, da duração do roteiro e dos serviços incluídos. 

Em média, o valor gira entre R$4.500,00 e R$7.000,00 por pessoa já com transporte local, guias credenciados, carregadores, alimentação durante o trekking, estrutura de acampamento, taxas e seguro viagem.

Não estão incluídos os custos com passagens aéreas até Boa Vista (RR), hospedagem antes e depois da trilha, refeições fora da trilha e gastos pessoais. Também é necessário considerar o câmbio, já que parte da jornada se dá em território venezuelano, onde é comum o uso de moeda local.

Apesar do investimento, o retorno é incalculável: uma vivência transformadora, em um território sagrado, conduzida por quem conhece e protege o lugar. 

Empresas sérias, como a Vivalá, priorizam o turismo de base comunitária e garantem que o valor pago também beneficie diretamente as comunidades indígenas envolvidas no trajeto. O custo reflete o cuidado com cada detalhe dessa jornada única.

O que levar?

Montar a mochila certa é essencial para garantir conforto e segurança no trekking do Monte Roraima. O clima da região pode mudar rapidamente: calor intenso durante o dia, chuvas repentinas e noites frias no topo. Por isso, roupas leves e respiráveis para caminhar, junto com agasalhos térmicos e impermeáveis, são indispensáveis.

Calçados resistentes, como botas de trilha com solado aderente, protegem os pés nos terrenos irregulares. Itens como bastão de caminhada, lanterna de cabeça, mochila de ataque, capa de chuva, protetor solar, repelente e garrafa reutilizável são fundamentais. Também vale levar saco de dormir, isolante térmico e toalha de secagem rápida.

Produtos de higiene devem ser biodegradáveis. Todo resíduo deve ser carregado de volta. É importante lembrar que você estará em área de preservação ambiental e em territórios indígenas, onde o respeito é prioridade. Estar bem equipado faz parte da preparação física e emocional para viver essa experiência de forma consciente.

Qual a dificuldade do trekking do Monte Roraima?

A dificuldade do trekking do Monte Roraima é considerada moderada a intensa, dependendo das condições climáticas, do preparo físico do grupo e da logística da expedição. 

Mesmo para quem tem experiência em trilhas, é preciso estar preparado para longos dias de caminhada, subidas íngremes, terrenos irregulares e mudanças bruscas de temperatura. O trajeto exige resistência física, especialmente durante a subida para o topo e o retorno. Há trechos com lama, travessias de rios e pedras escorregadias. 

A altitude também influencia: o topo do monte ultrapassa os 2.800 metros, o que pode gerar cansaço extra ou mal-estar em algumas pessoas. Mais do que preparo físico, o que faz diferença é o preparo emocional e o respeito aos próprios limites. 

A caminhada até o topo é desafiadora, mas também profundamente recompensadora. Com a orientação de guias experientes e o apoio das comunidades envolvidas, a jornada se torna segura, viável e transformadora.

Quantos km de trekking tem Monte Roraima?

O trekking monte roraima totaliza entre 90 e 100 km já calculado com ida, permanência no topo e retorno. Esse número pode variar conforme o roteiro escolhido, as condições climáticas e o ritmo do grupo. 

O percurso se divide em etapas bem definidas, com caminhadas diárias que cruzam savanas, florestas úmidas, paredões rochosos e áreas de altitude. A subida até o platô costuma levar três dias, com pernoites em acampamentos preparados ao longo do caminho. 

Uma vez no topo, é possível caminhar por mais 10 a 20 km para conhecer pontos como o Ponto Triplo, o Vale dos Cristais e a Pedra Maverick, o ponto mais alto da formação. O retorno leva geralmente dois dias.

Embora a distância não pareça tão extensa, o terreno irregular, a lama, as subidas íngremes e o peso da mochila tornam o trajeto desafiador. Cada quilômetro é vivido com intensidade, exigindo preparo físico, mental e emocional. 

Com apoio local e orientação adequada, o trajeto se torna acessível a quem busca vivenciar essa jornada de forma consciente. São cerca de 100 km que marcam a caminhada monte roraima.

Quanto se caminha por dia?

Durante o trekking monte roraima, a média diária de caminhada varia entre 8 e 14 km a depender da etapa da expedição. Em geral, os primeiros dias são dedicados à aproximação da base da montanha, com caminhadas mais leves, enquanto a subida ao platô exige maior esforço físico.

O trajeto até o topo leva cerca de 3 dias. No platô, o ritmo pode ser mais tranquilo, com caminhadas curtas até os principais pontos de interesse. Já o retorno costuma ser mais intenso, pois a descida exige atenção e desgaste muscular. O terreno pode ser escorregadio, com pedras soltas e trechos estreitos.

Os guias definem o ritmo conforme o grupo, garantindo pausas estratégicas para hidratação, alimentação e contemplação. É comum começar o dia cedo, para aproveitar o clima mais ameno e evitar chuvas no final da tarde. Manter um ritmo constante e respeitar os próprios limites faz parte da experiência de quem escolhe caminhar com consciência.

Como são os acampamentos?

Os acampamentos do trekking monte roraima são simples, funcionais e montados em locais estratégicos ao longo do percurso. São pontos fixos usados por diferentes grupos, com espaço para barracas e áreas comuns para refeições e descanso. 

A estrutura varia conforme o local, mas todos oferecem o essencial para uma noite segura e minimamente confortável. Os acampamentos contam com toldos para proteção da chuva, área para preparo das refeições e espaço para reunir o grupo. 

Em alguns pontos, há acesso a rios e nascentes para banho e abastecimento de água. A pernoite acontece em barracas compartilhadas ou individuais a depender da logística da expedição.

No topo do monte, os acampamentos são mais rústicos e estão sujeitos a ventos fortes e temperaturas baixas. O silêncio, o céu estrelado e a energia da montanha criam um ambiente único. Esses espaços também são uma oportunidade de integração com os demais viajantes e de conexão com o território.

Como são as refeições?

Durante o trekking monte roraima, as refeições são preparadas por cozinheiros locais que acompanham a expedição e garantem alimentação adequada para sustentar o corpo nas caminhadas intensas. Mesmo em meio à natureza, as refeições são nutritivas, variadas e pensadas para oferecer energia e leveza ao longo dos dias.

Os cardápios incluem café da manhã reforçado com pães, frutas, café, leite em pó e biscoitos. No almoço, que geralmente é mais leve por ser feito em pontos de parada, são servidos sanduíches, barras energéticas, frutas secas ou lanches preparados previamente. 

Já o jantar costuma ser quente, com arroz, macarrão, vegetais, sopas e proteínas simples, ajudando na recuperação muscular após a caminhada. Há atenção especial para quem tem restrições alimentares ou segue dietas vegetarianas ou veganas, com alternativas que garantem equilíbrio nutricional. 

Toda a logística é planejada para que os alimentos sejam transportados com segurança e preparados em condições higiênicas, mesmo em locais remotos. A alimentação no trekking faz parte da experiência e proporciona conforto e cuidado durante a jornada.

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Como treinar para o Monte Roraima?

Preparar o corpo e a mente é essencial para quem deseja encarar o trekking monte roraima com segurança e aproveitamento máximo. A trilha exige resistência cardiovascular, força nas pernas e estabilidade em terrenos irregulares, além de controle emocional para lidar com a altitude, o cansaço acumulado e as mudanças de clima.

A recomendação é iniciar o preparo físico ao menos dois meses antes da expedição. Caminhadas longas em trilhas ou subidas, treinos em escadas, corridas leves e musculação voltada para membros inferiores e core são indicados. Exercícios com mochila nas costas simulam o esforço real do trekking e ajudam o corpo a se adaptar ao peso.

Também é importante treinar a respiração e o foco mental. Técnicas como meditação e respiração consciente ajudam a lidar com o esforço contínuo, o ritmo do grupo e os imprevistos naturais do trajeto. Quem mantém regularidade no treino aumenta a disposição, reduz riscos de lesão e aproveita melhor cada momento da caminhada monte roraima.

Quais são as principais atrações do Monte Roraima?

Ao chegar no topo da trilha monte roraima, um novo mundo se revela. O platô abriga atrações naturais que parecem saídas de outro planeta. Cada uma com características únicas, elas formam um mosaico de paisagens que surpreendem, emocionam e convidam ao silêncio.

Entre os atrativos mais buscados está o Vale dos Cristais, coberto por fragmentos de quartzo branco. As Jacuzzis, com suas águas puras e frias, são piscinas naturais encaixadas em rochas negras. 

O El Fosso, uma cratera misteriosa, atrai pela profundidade e energia silenciosa. O Rio Arabopó, que marca a tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, tem um significado simbólico poderoso.

A Pedra Maverick, ponto mais alto do monte, oferece uma vista de 360 graus sobre florestas e formações rochosas milenares. Cada um desses lugares carrega história, mistério e beleza. Vivenciar o topo do Monte Roraima é mergulhar em um cenário onde a natureza fala mais alto e o tempo parece parar.

Jacuzzis

As Jacuzzis naturais do Monte Roraima são uma das imagens mais emblemáticas do trekking monte roraima. Localizadas no topo do platô, essas piscinas formadas pela erosão ao longo de milhares de anos encantam com suas formas circulares perfeitas e águas cristalinas. 

Esculpidas em rochas escuras, elas refletem o céu e a vegetação ao redor e criam um cenário hipnotizante. Ao chegar até elas, o corpo já sente o impacto da altitude e do esforço acumulado nos dias de caminhada. 

É nesse momento que as Jacuzzis se tornam não apenas um atrativo visual, mas também um convite ao descanso e à conexão. Mergulhar nessas águas geladas, mesmo que por poucos minutos, renova as energias e oferece uma sensação única de pertencimento à paisagem.

Além da beleza, o local exige respeito. Nada de produtos químicos na água ou comportamentos que impactem o ambiente. Estar ali é um privilégio, e preservar esse espaço é parte do compromisso com o turismo consciente. As Jacuzzis são um dos pontos altos da trilha monte roraima, tanto em altitude quanto em emoção.

El Fosso

El Fosso, também conhecido como “Abismo”, é uma das atrações mais enigmáticas do Monte Roraima. Trata-se de uma caverna profunda com entrada estreita e interior escuro, onde a luz quase não entra. Seu nome, que significa “poço” ou “buraco” em espanhol, já transmite a sensação de mistério que envolve o lugar.

Localizado no coração do platô, esse ponto é acessado após algumas horas de caminhada a partir do acampamento principal. O visual ao redor já impressiona: formações rochosas esculpidas pelo tempo, neblina constante e silêncio absoluto. Ao chegar na borda do El Fosso, a sensação é de estar diante de algo sagrado, quase intocável.

Embora não seja possível descer até o fundo por segurança, muitos viajantes sentam-se ao redor para observar, refletir e sentir a vibração do lugar. El Fosso não é apenas uma formação geológica, mas um símbolo da profundidade emocional e espiritual que essa expedição pode despertar. É um dos marcos mais potentes da caminhada monte roraima.

Vale dos Cristais

O Vale dos Cristais é um dos cenários mais mágicos do trekking monte roraima. Localizado na parte superior do platô, ele recebe esse nome por estar coberto por milhares de pequenos cristais de quartzo branco que brilham sob a luz do sol. O efeito visual é impressionante: parece que o solo foi polvilhado com estrelas.

Esse lugar é um convite à contemplação e ao silêncio. Muitos viajantes descrevem o momento em que pisam no vale como uma experiência espiritual. A luz que reflete nos cristais cria um clima de encantamento e introspecção, difícil de traduzir em palavras. É um dos pontos mais fotografados e também mais respeitados da trilha monte roraima.

Por ser uma área sensível, o cuidado com a preservação é essencial. Não se deve recolher nada do solo, nem mexer nos cristais. Estar ali é testemunhar a força do tempo e da natureza em estado puro. O Vale dos Cristais mostra que a beleza do Monte Roraima vai muito além da paisagem: ela toca o invisível.

Rio Arabopó

O Rio Arabopó corta a parte alta do Monte Roraima e marca um dos pontos mais simbólicos da expedição: o Ponto Triplo, onde se encontram as fronteiras de Brasil, Venezuela e Guiana. Esse rio não é apenas um divisor geográfico, mas também um elo entre culturas, histórias e paisagens únicas.

Durante a travessia, é comum parar às margens do Arabopó para descansar, observar a paisagem e refletir sobre o caminho percorrido. Suas águas claras e geladas serpenteiam por entre pedras milenares e criam pequenas quedas, poços e sons que embalam o silêncio da montanha. 

Em certos trechos, é possível se banhar, renovar as forças e sentir o corpo revigorado. Culturalmente, esse rio tem grande importância para as comunidades indígenas da região. É um símbolo de união, limite e conexão ancestral com a terra. 

O Arabopó não é só um rio: é um marco na memória de quem percorre a trilha monte roraima e representa o encontro entre natureza, história e espiritualidade.

Maverick

A Pedra Maverick é o ponto mais alto do Monte Roraima e um dos marcos mais simbólicos de toda a expedição. Localizada a aproximadamente 2.875 metros de altitude, essa formação rochosa recebeu esse nome por lembrar o capô de um carro da marca Maverick. 

Subir até lá é um dos momentos mais aguardados por quem percorre a trilha monte roraima. O caminho até o topo da Maverick exige um esforço extra, com subida íngreme e terreno escorregadio. 

Mas a recompensa é incomparável: uma vista panorâmica que alcança as vastas savanas da Venezuela, a imensidão verde da floresta amazônica e a silhueta dos tepuis vizinhos. Estar ali, acima das nuvens, é uma experiência que mexe com o corpo e o espírito.

A energia do lugar é intensa. Muitos param por longos minutos para meditar, respirar fundo e simplesmente olhar. A Pedra Maverick é mais do que o ponto culminante do trekking monte roraima. É a representação do cume emocional e simbólico dessa jornada.

La Ventana

La Ventana é um dos mirantes mais impressionantes do Monte Roraima. O nome, que significa “janela” em espanhol, descreve perfeitamente o que se vê dali: uma abertura natural entre as rochas que emoldura uma vista surreal da Gran Sabana venezuelana. 

Durante o trekking monte roraima, esse ponto se torna parada obrigatória para fotos, contemplação e reflexão. O acesso até La Ventana requer uma caminhada adicional a partir do acampamento base no topo. O trajeto passa por formações rochosas esculpidas pelo vento e pela água, e exige cuidado em dias de chuva ou neblina. 

Quando o céu está limpo, a visão se estende por quilômetros e revela o contraste entre o platô escuro e a vegetação verde que cobre o vale. Estar nesse mirante é sentir-se pequeno diante da grandeza da natureza. O silêncio, o vento e a altura criam um ambiente de introspecção. 

La Ventana mostra porque o monte roraima é um dos destinos mais emblemáticos para quem busca vivenciar algo além da paisagem.

Marco da tríplice fronteira

O Marco da Tríplice Fronteira é um dos pontos mais emblemáticos do trekking monte roraima. Localizado no alto do platô, ele marca o encontro entre três países: Brasil, Venezuela e Guiana. Mais do que um ponto geográfico, o marco representa a união de culturas, territórios e histórias que se cruzam nessa montanha milenar.

O local é sinalizado com pedras e pequenas estruturas que indicam os limites de cada nação. Muitos viajantes aproveitam para tirar fotos com um pé em cada país, simbolizando a conexão entre fronteiras em um território onde a natureza é soberana. 

Para chegar até lá, é preciso caminhar algumas horas a partir do acampamento e cruzar trechos de rocha e vegetação esparsa. O Marco da Tríplice Fronteira também tem um significado simbólico profundo para as comunidades indígenas da região, que consideram o Monte Roraima um local sagrado. 

Respeitar esse espaço vai além da geografia: é reconhecer a importância ancestral e espiritual desse território. Estar ali é vivenciar um dos momentos mais especiais da caminhada monte roraima.

Outras dicas sobre o Monte Roraima

Vivenciar o trekking monte roraima vai além do preparo físico e da escolha da data. Pequenos detalhes fazem uma grande diferença. Um dos pontos mais importantes é o respeito às orientações dos guias locais, que conhecem profundamente o território e garantem a segurança de todos. 

Eles são, muitas vezes, integrantes das comunidades indígenas da região, e seu conhecimento é fundamental para a preservação do caminho. A previsão do tempo deve ser acompanhada de perto. 

Mesmo na estação seca, a chuva pode aparecer de forma inesperada, por isso, roupas impermeáveis são indispensáveis. Leve sacos estanques ou ziplocks para proteger eletrônicos, documentos e roupas secas.

Outro ponto essencial é o cuidado com o impacto ambiental. Tudo o que for levado deve retornar com você, incluindo lixo e resíduos pessoais. Use apenas produtos biodegradáveis e evite ao máximo deixar vestígios no trajeto.

Manter-se hidratado, dormir bem nos dias anteriores e manter um ritmo constante ajudam a aproveitar melhor cada momento da trilha monte roraima.

Por que a Vivalá é a melhor agência de expedição para o Monte Roraima?

Escolher a Vivalá para realizar o trekking monte roraima é optar por uma experiência transformadora, segura e profundamente conectada com os princípios do turismo sustentável. A agência é referência no Brasil por unir aventura, impacto social e preservação ambiental em suas expedições.

A operação é feita em parceria com comunidades indígenas da região para valorizar saberes locais, gerar renda e promover o respeito às tradições. Guias especializados acompanham cada etapa da jornada, que garante orientação segura e humanizada durante todo o percurso.

Outro diferencial da Vivalá é a neutralização total das emissões de carbono de suas viagens, reforçando o compromisso com a conservação ambiental. Os roteiros são desenhados com foco em imersão cultural, cuidado com o ecossistema e conforto logístico, mesmo em áreas remotas.

Com uma equipe atenta a cada detalhe, suporte pré e pós-viagem e uma abordagem consciente, a Vivalá se destaca como a escolha ideal para quem busca mais do que uma trilha. Para quem deseja vivenciar a essência do Monte Roraima com propósito, respeito e impacto positivo.

Conclusão

Encarar o trekking monte roraima é aceitar um convite da natureza para silenciar, sentir e se reconectar. A caminhada exige preparo, respeito e presença. Cada paisagem, cada silêncio e cada passo revelam um Brasil ancestral, onde a força da terra e das comunidades indígenas pulsa em cada detalhe. 

Para quem busca mais do que destinos, essa expedição entrega sentidos. É uma jornada onde o físico encontra o espiritual, e o externo reflete o interno. Com a Vivalá, essa experiência vai além do turismo: se torna uma ponte entre você, a floresta e os saberes que ela guarda. 

Viver o Monte Roraima é entender que o mundo natural não precisa ser dominado, mas sim compreendido. É caminhar por um território sagrado, com respeito, propósito e consciência. O trekking monte roraima permanece na memória e no coração.

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