Ilha de Marajó: o que fazer e pontos turísticos?

25 de abril de 2025

“Ilha de Marajó o que fazer” é a pergunta que surge quando se descobre esse território encantado entre o Atlântico e a floresta amazônica. Maior ilha fluviomarinha do mundo, Marajó é feita de contrastes e encontros: entre água doce e salgada, campos e mangues, cultura tradicional e biodiversidade única. 

Para quem busca uma viagem fora do comum, com autenticidade e conexão com a natureza e as comunidades locais, esse é o destino certo. Mas para viver essa experiência de forma completa, é essencial entender o que visitar, quando ir e como se mover entre os principais pontos turísticos. 

A seguir, veja as principais opções de vivência para aproveitar o melhor da ilha de forma consciente e respeitosa. A ilha de Marajó o que fazer vai muito além do óbvio.

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Afinal, o que fazer na ilha de Marajó?

Entender o que fazer na Ilha de Marajó é abrir espaço para uma viagem que mistura natureza selvagem, cultura viva e ritmo desacelerado. Os atrativos da ilha estão espalhados entre praias de água doce, áreas de campos alagados, comunidades tradicionais e centros urbanos como Soure e Salvaterra. Cada canto revela um pedaço da alma marajoara.

Os roteiros incluem desde caminhadas por trilhas entre manguezais até passeios de canoa, observação de aves, visitas a ateliês de cerâmica e banhos em praias tranquilas. É comum avistar búfalos andando soltos pelas ruas ou pelas áreas de campo, um símbolo da região que também está presente na gastronomia local com produtos como o queijo de búfala.

Entre os destaques estão a Praia do Pesqueiro, a Praia da Barra Velha e a Praia Grande de Salvaterra. Mas o Marajó vai além das paisagens: ele se mostra nas histórias contadas por moradores, nas cores da cerâmica e no silêncio das manhãs em meio à floresta. O que fazer por lá? Sentir. Com calma, com respeito e com atenção.

1- Praia do Pesqueiro

A Praia do Pesqueiro é uma das mais famosas e visitadas da Ilha de Marajó. Localizada a cerca de 10 km do centro de Soure, essa praia de água doce impressiona pela sua beleza natural, com faixas de areia clara, sombra de coqueiros e uma atmosfera tranquila que convida ao descanso.

Durante a maré baixa, surgem piscinas naturais e bancos de areia que se estendem por metros. Já na maré alta, a paisagem muda, revelando um cenário de águas calmas ideais para banho e contemplação. 

O caminho até lá, feito por estrada de terra, já é uma experiência: pode ser feito de bicicleta, moto táxi ou veículo 4×4. Ele passa por campos onde é comum avistar búfalos soltos.

A estrutura da praia é simples, com pequenas barracas que servem comidas típicas como peixe frito, caldeirada e sucos naturais. A Praia do Pesqueiro é o tipo de lugar que convida ao silêncio, à conexão com a natureza e ao contato direto com o modo de vida marajoara. Um ponto imperdível para quem visita a ilha.

2- Praia da Barra Velha

A Praia da Barra Velha, também localizada em Soure, é uma das queridinhas de quem viaja para a Ilha de Marajó em busca de tranquilidade e paisagem preservada. Suas águas calmas e a faixa extensa de areia criam um cenário ideal para banhos demorados, caminhadas e descanso sob a sombra das árvores nativas.

A praia tem fácil acesso a partir do centro da cidade e é perfeita para quem deseja um programa leve, sem grandes deslocamentos. Quando a maré está baixa, formam-se espelhos d’água e pequenas lagoas, que encantam tanto crianças quanto adultos. 

Nos fins de tarde, o pôr do sol pinta o céu de cores intensas, criando um dos visuais mais bonitos da ilha. Barracas gerenciadas por moradores locais servem pratos típicos com insumos frescos da região. 

Além do banho, o ambiente é propício para conversas com pescadores e moradores, que compartilham histórias e vivências da vida à beira-rio. Barra Velha é onde o tempo passa devagar e tudo ganha mais sentido.

3- Praia Grande de Salvaterra

A Praia Grande de Salvaterra é a principal faixa de areia do município de Salvaterra, vizinho a Soure. Diferente de outras praias da ilha, ela tem uma área mais urbanizada e costuma ser ponto de encontro nos fins de semana e feriados, com presença de moradores e visitantes.

Seu nome já diz tudo: a extensão da praia impressiona. Há espaço para caminhar, tomar banho, jogar bola, relaxar sob os quiosques e observar o movimento do rio. As águas são tranquilas, e a areia fina torna o lugar ideal para passar o dia inteiro. Durante a maré baixa, surgem pequenas ilhas de areia que viram pontos de parada para crianças e famílias.

A infraestrutura é um diferencial. Barracas maiores oferecem pratos completos, bebidas geladas e sombra confortável. É uma praia mais movimentada, mas sem perder o charme marajoara. 

A partir dela, também é possível organizar passeios de barco para a Ilha do Amor ou outras regiões próximas. Um ponto estratégico para quem quer vivenciar a ilha de forma acessível e diversa.

4- Praia do Céu

A Praia do Céu é uma jóia escondida na região de Salvaterra. Com acesso menos óbvio e menor movimentação de visitantes, é ideal para quem busca sossego e conexão com paisagens preservadas. A extensão de areia clara e o céu limpo, que dá nome ao lugar, criam um ambiente contemplativo, perfeito para passar horas e desacelerar.

Durante a maré baixa, pequenas piscinas naturais se formam ao longo da orla. Já na maré alta, a água doce do rio avança, criando um visual que lembra uma lagoa aberta. A natureza ao redor se mantém intocada, com árvores frutíferas e vegetação nativa compondo o cenário.

Não há muita estrutura, o que reforça o clima de simplicidade e isolamento. Quem visita a Praia do Céu geralmente leva lanche e aproveita o ambiente com respeito, sem deixar vestígios. Esse é o tipo de lugar que convida ao silêncio e à contemplação. Um refúgio que só o Marajó pode oferecer.

5- Praia Caju-Una

A Praia Caju-Una, localizada também em Salvaterra, é uma das mais autênticas da Ilha de Marajó. Pouco conhecida fora da região, essa praia mantém o ritmo original do território marajoara, com paisagens que misturam areia, vegetação densa e pequenas embarcações de pesca ancoradas ao longo da margem.

O nome “Caju-Una” remete à presença de cajueiros e à coloração escura da água em certos trechos, devido à influência de matéria orgânica natural. É comum ver moradores da região circular por ali. Eles também pescam, colher, frutos ou simplesmente aproveitam o dia. Essa interação reforça o clima de comunidade e acolhimento.

A praia é cercada por matas de várzea e campos que se alagam no período das chuvas, o que modifica o cenário e revela novas formas de viver o espaço. É recomendável ir com guia local, tanto para facilitar o acesso quanto para aprender sobre o cotidiano das famílias que vivem nas redondezas. Caju-Una é Marajó em estado puro.

6- Praia Do Araruna

A Praia do Araruna fica na região de Joanes, distrito de Salvaterra, e é perfeita para quem busca beleza natural e tranquilidade. Pouco frequentada, essa praia oferece uma experiência mais intimista, ideal para quem quer caminhar sem pressa ou simplesmente deitar na areia e ouvir o som do vento.

A paisagem é marcada por falésias suaves, vegetação nativa e um trecho de areia clara que muda conforme a maré. Quando o rio está mais cheio, o banho é calmo e revigorante. Em épocas mais secas, a faixa de areia se amplia e convida para longas caminhadas.

O acesso não é difícil, mas exige atenção: é recomendável verificar o nível da maré e contar com apoio de moradores para encontrar as melhores trilhas. Não há infraestrutura turística, então o ideal é levar água, lanche e retornar com todo o lixo. A Praia do Araruna é um convite a desacelerar. Um lugar para sentir o tempo passar devagar, como tudo no Marajó.

7- Prainha do Pinheiro

A Prainha do Pinheiro é um dos segredos bem guardados de Soure. Localizada em uma área de acesso mais restrito, essa pequena praia encanta por sua simplicidade e pelo ambiente cercado de natureza viva. Ela é frequentada principalmente por moradores e viajantes que buscam lugares fora do circuito tradicional.

Com águas calmas, margens estreitas e sombra natural de árvores altas, a prainha oferece um refúgio para momentos de descanso silencioso e banhos tranquilos. É um bom ponto para quem quer fugir do movimento das praias mais populares, sem abrir mão do contato com a cultura marajoara.

O nome vem das antigas árvores pinheiro-da-amazônia que crescem na região, e ainda hoje fazem parte da paisagem. A chegada exige algum deslocamento, geralmente com apoio de mototáxi ou a pé por trilhas. 

Por ser uma área sem infraestrutura, o ideal é levar tudo o que for necessário para o tempo de permanência. A Prainha do Pinheiro é perfeita para quem quer vivenciar a Ilha de Marajó de forma mais leve e local.

8- Praia Mata Fome

A Praia Mata Fome está entre os destinos mais curiosos da Ilha de Marajó, especialmente por conta do nome que chama atenção. Localizada em Salvaterra, essa praia oferece uma paisagem de águas tranquilas, areia fina e sombra natural, ideal para quem quer relaxar longe dos circuitos mais movimentados.

A origem do nome está ligada a histórias locais, onde pescadores encontravam ali abrigo e alimento durante as longas jornadas. Até hoje, barracas simples mantêm viva essa tradição, oferecendo refeições à base de peixe fresco, farinha d’água e sucos naturais. A comida regional ganha destaque e o ambiente é rústico, acolhedor e familiar.

A praia é de fácil acesso e costuma receber mais moradores do que turistas, o que reforça o clima de autenticidade. Para quem busca vivenciar o cotidiano marajoara de forma mais próxima, esse é o lugar certo. Passar um dia na Mata Fome é sentir a generosidade da terra, da água e das pessoas que vivem em harmonia com esse cenário.

9- Joanes

Joanes é um distrito de Salvaterra que carrega uma das histórias mais antigas da Ilha de Marajó. Fundada pelos jesuítas no século XVII, a vila é um ponto de encontro entre heranças coloniais e o presente vivido pelas comunidades locais. Hoje, Joanes é conhecido por sua tranquilidade, beleza natural e valor histórico.

A vila possui casas simples, ruas de terra batida e um ritmo calmo, perfeito para quem quer desacelerar. As praias de Joanes têm águas doces e areia clara, ideais para banhos longos e caminhadas. Um dos destaques é a conexão com a cultura local: pescadores, artesãs e famílias compartilham suas histórias com quem chega com respeito.

Joanes também é ponto de partida para conhecer as ruínas da antiga missão jesuíta, que ainda resistem ao tempo. O clima bucólico, o som das marés e o cheiro da vegetação amazônica tornam Joanes uma das paradas mais marcantes de quem busca vivenciar a Ilha de Marajó com profundidade e leveza.

10- Barra Velha

A Barra Velha, localizada em Soure, é uma das praias mais queridas da Ilha de Marajó. Frequentada tanto por moradores quanto por visitantes, ela se destaca pela paisagem aberta, pelas águas tranquilas e por ser um dos melhores pontos para contemplar o pôr do sol.

Com fácil acesso a partir do centro de Soure, a praia oferece estrutura simples, com barracas locais que servem pratos típicos e bebidas geladas. A maré modifica constantemente o cenário, cria áreas rasas e poços naturais para banho. 

Nos fins de semana, o ambiente ganha vida com conversas, redes estendidas e famílias aproveitando o tempo juntas.

Além do banho e da paisagem, Barra Velha também é ponto de observação da cultura local. É comum ver búfalos que cruzam a faixa de areia ou pescadores que voltam ao fim da tarde com suas redes. É uma praia para sentir a vida passando devagar, com os pés na areia e os olhos no horizonte. Um clássico marajoara que nunca perde o encanto.

11- Ruínas de Joanes

As Ruínas de Joanes guardam parte da história colonial da Amazônia. Localizadas no distrito de Joanes, em Salvaterra, elas pertencem ao antigo conjunto arquitetônico construído pelos jesuítas no século XVII, quando a missão católica tentava catequizar povos indígenas e estabelecer domínio na região. 

Hoje, o que resta são fragmentos de pedra e argamassa que resistem ao tempo, cercados por mata e silêncio. Visitar esse local é uma viagem ao passado, onde é possível imaginar como era a vida nos tempos da missão. 

O contraste entre o abandono das construções e a vitalidade da floresta ao redor reforça a potência da natureza e a memória viva do território. É comum encontrar guias locais dispostos a contar as histórias que atravessam séculos.

As ruínas também são ponto de contemplação. Muitos visitantes se sentam ali para observar, ouvir e refletir. É um lugar de respeito, ideal para quem busca mais do que fotos, mas também busca conexão. As Ruínas de Joanes mostram que a Ilha de Marajó tem muito a dizer, mesmo em seus silêncios.

12- Monsarás

Monsarás é um dos vilarejos mais tradicionais da Ilha de Marajó, localizado no município de Cachoeira do Arari. O lugar é conhecido por sua forte ligação com a produção artesanal e pelas paisagens típicas dos campos marajoaras, que mudam conforme os ciclos da água. 

A vida por lá segue um ritmo ancestral, onde o tempo é marcado pelas marés e pelas festas da comunidade. O vilarejo mantém viva a cultura marajoara em suas manifestações religiosas, nas rodas de conversa e nos trabalhos com cerâmica e bordado. 

Ao visitar Monsarás, é possível vivenciar o cotidiano das famílias, conhecer seus modos de subsistência e participar de experiências que fortalecem a identidade do território. A beleza do lugar está na simplicidade. 

O horizonte amplo, o céu limpo e os campos alagados formam um cenário perfeito para quem busca se afastar da rotina e se aproximar de um Brasil profundo. Monsarás é um lembrete de que o valor da viagem está nas pessoas que se encontram pelo caminho.

13- Igarapé Água Boa

O Igarapé Água Boa, localizado em Soure, é um dos recantos naturais mais impressionantes da Ilha de Marajó. Trata-se de um curso d’água de águas doces e límpidas que corta trechos de floresta nativa e manguezais, revelando paisagens silenciosas e ricas em biodiversidade. É ideal para passeios de canoa, banho e observação da vida ribeirinha.

O trajeto até o igarapé pode ser feito com apoio de guias locais ou moradores que oferecem o transporte em pequenas embarcações. O percurso em si já é uma vivência. Atravessar canais, sentir o som das aves, observar os reflexos da vegetação nas águas calmas.

Durante o passeio, é comum encontrar espécies como guarás, garças, peixes e, com sorte, até lontras. O Igarapé Água Boa é mais do que um ponto turístico: é um santuário ecológico, onde o visitante se reconecta com o ritmo da floresta. Um espaço onde a natureza fala baixo, mas diz muito.

14- Igarapé Caraparú

O Igarapé Caraparú, também situado na região de Soure, é um daqueles lugares que revelam a força e a beleza dos ecossistemas amazônicos de forma delicada. Suas águas escuras e calmas serpenteiam entre a vegetação densa que forma corredores naturais perfeitos para passeios de canoa e contemplação silenciosa.

A visita ao Caraparú costuma ser feita com apoio de moradores da área, que conhecem bem os caminhos e compartilham saberes sobre a fauna, as plantas e o uso tradicional dos recursos naturais. É comum que o percurso inclua paradas para banho, trechos para caminhada e momentos de escuta da floresta.

O igarapé também é um exemplo claro da importância da preservação ambiental na Ilha de Marajó. A água é fonte de vida para as comunidades próximas, abriga inúmeras espécies e proporciona sustento através da pesca artesanal. Visitar o Caraparú é respeitar o que é essencial: a conexão entre água, floresta e gente.

15- Igarapé do Limão

O Igarapé do Limão é um pequeno paraíso escondido no interior da Ilha de Marajó, cercado por mata nativa e frequentado por poucas pessoas. Suas águas tranquilas e transparentes são ideais para banho, especialmente nos meses mais quentes, quando a floresta ao redor oferece sombra e frescor.

Localizado em uma área de acesso limitado, o igarapé pode ser visitado com guias locais que conhecem os caminhos e ajudam a manter a conservação do lugar. O nome vem da presença de limoeiros nativos nas margens, que ainda hoje perfumam o ar e fazem parte das histórias contadas por moradores da região.

O Igarapé do Limão é lugar de pausa, de silêncio e de reconexão. É possível passar horas imerso na água, ouvindo apenas os sons da natureza. Para quem busca vivenciar o lado mais íntimo e sereno da Ilha de Marajó, essa é uma escolha certeira. Cada igarapé guarda um pedaço da alma do território. O do Limão é puro encantamento.

16- Igarapés de Pingo D’Água

Os igarapés de Pingo D’Água, localizados próximos a Soure, são refúgios de tranquilidade e contato direto com a natureza. Essa região abriga diversos cursos de água doce que cortam áreas de floresta, campos abertos e pequenas comunidades ribeirinhas. O cenário é de águas calmas, margens verdes e som de pássaros ao fundo.

Durante o trajeto pelos igarapés, é comum avistar guarás, garças, iguanas e até botos, dependendo da época do ano. As embarcações menores, como canoas ou rabetas, são perfeitas para esse tipo de passeio e para conduzir moradores que conhecem os caminhos e compartilham histórias do território.

Além do banho em águas limpas e mornas, a região é ideal para quem busca um turismo mais sensorial, onde o ritmo desacelera e o silêncio ganha importância. Os igarapés de Pingo D’Água mostram um Marajó mais íntimo, onde cada curva do rio revela uma nova paisagem e uma nova sensação de pertencimento.

17- Furo do Miguelão

O Furo do Miguelão é um dos canais naturais mais surpreendentes da Ilha de Marajó. Ele conecta o Rio Paracauari a áreas internas de mangue e igarapés que formam um verdadeiro corredor ecológico ideal para passeios de barco. 

O trajeto é repleto de vida: aves coloridas, vegetação espessa, espelhos d’água e raízes entrelaçadas que emergem da lama.

Esse furo é um dos pontos preferidos para observação de guarás, especialmente no fim da tarde, quando essas aves se agrupam em bandos para dormir. O céu ganha tons de rosa, vermelho e laranja, refletidos na água, criando um espetáculo silencioso e poderoso.

A navegação exige conhecimento do território e, por isso, é sempre feita com condutores locais. O passeio pode ser combinado com trilhas curtas, paradas para banho ou até refeições simples preparadas por famílias ribeirinhas. O Furo do Miguelão é mais do que um caminho aquático. Trata-se de um mergulho na alma da Amazônia marajoara.

18- Ilha do Farol na entrada do Rio Paracauari

A Ilha do Farol, localizada na entrada do Rio Paracauari, é um ponto estratégico e simbólico da Ilha de Marajó. O local marca o encontro entre o rio e o oceano, onde as águas se misturam em movimento constante. A ilha abriga um farol antigo, ainda em funcionamento, que guia embarcações e testemunha o cotidiano das marés há décadas.

A paisagem ao redor é de tirar o fôlego: céu aberto, horizonte amplo e vegetação que resiste ao avanço das águas salobras. O acesso geralmente é feito por embarcações que saem de Soure, e o passeio costuma incluir parada na ilha para observação da paisagem, fotografias e um momento de pausa em meio ao trajeto fluvial.

A Ilha do Farol representa a fronteira entre o conhecido e o selvagem, entre o continente e o mar. Estar ali, com o vento no rosto e o som do rio, é sentir o poder da natureza marajoara em sua forma mais aberta e livre. Um ponto que une geografia, história e contemplação.

19- Fazenda São Jerônimo

A Fazenda São Jerônimo, em Soure, é uma das experiências mais completas para quem deseja entender a vida no campo marajoara. Trata-se de uma fazenda de criação de búfalos que abre suas porteiras para visitantes e oferece vivências autênticas e educativas sobre os modos de vida da região.

O local é cercado por campos naturais, igarapés e áreas de pastagem, onde é possível acompanhar de perto a lida com os animais, o processo de produção de leite e derivados, e até passear montado em búfalos que são um símbolo da cultura local. 

O contato direto com os trabalhadores da fazenda revela o conhecimento tradicional que passa de geração em geração. Além das atividades com os animais, a fazenda também oferece trilhas, passeios de barco e refeições preparadas com ingredientes locais. 

A São Jerônimo é um exemplo de turismo sustentável no Marajó, onde o visitante participa com respeito e aprende com quem vive o território todos os dias.

20- Fazenda Araruna

A Fazenda Araruna, em Soure, é um lugar onde a cultura do campo marajoara se revela em detalhes. Com ampla área de pasto, campos alagáveis e igarapés ao redor, a fazenda é reconhecida pela criação de búfalos e pelas experiências educativas que oferece aos visitantes. 

O nome “Araruna” remete à ave típica da região e à força simbólica da natureza local. A rotina da fazenda segue os ritmos da água e dos animais. É possível acompanhar o manejo dos búfalos, aprender sobre produção leiteira e participar de atividades como cavalgadas e passeios de barco. 

Há também espaço para contemplação: trilhas curtas levam a mirantes naturais com vistas para campos e manguezais. O diferencial da Araruna está no acolhimento das famílias que vivem no local. Elas compartilham histórias, receitas, saberes e convidam os visitantes a sentir o dia a dia rural de forma simples e verdadeira. 

Para quem busca conexão com o território e com quem o habita, essa fazenda é parada essencial.

21- Fazenda Mironga

A Fazenda Mironga, também localizada em Soure, é referência na integração entre pecuária sustentável, conservação ambiental e turismo de vivência. Com áreas extensas destinadas à criação de búfalos e campos abertos que se transformam durante a cheia, o espaço proporciona uma verdadeira imersão na vida rural da Ilha de Marajó.

Quem visita a fazenda tem a chance de conhecer a lida diária com os animais, observar o processo artesanal de produção de queijo e participar de trilhas que passam por igarapés, árvores centenárias e paisagens alagadas. O contato com o território é direto e sensível e tudo ali convida à escuta e à presença.

A Mironga é mais do que uma fazenda: é um lugar onde o saber tradicional se encontra com práticas conscientes. O uso racional da terra, o respeito aos ciclos naturais e a valorização das comunidades locais fazem dessa experiência algo memorável. É ideal para quem deseja ir além do turismo convencional e vivenciar o coração da Amazônia marajoara.

22- Fazenda Bom Jesus

A Fazenda Bom Jesus, em Salvaterra, guarda parte importante da tradição marajoara ligada à criação de búfalos e ao modo de vida nos campos da ilha. Com paisagens amplas e tranquilas, a fazenda é ponto de encontro entre cultura, natureza e trabalho. Quem chega por ali encontra muito mais do que um lugar para passear, encontra uma forma de viver.

A rotina segue os horários do nascer e do pôr do sol. Logo cedo, já se pode observar o manejo dos animais e os sons típicos da vida no campo. A presença de búfalos é constante, tanto nos currais quanto nos alagados, onde se movem com imponência e leveza.

O espaço recebe visitantes interessados em entender o território por dentro. As caminhadas entre as pastagens, os banhos de igarapé e as conversas com trabalhadores locais criam uma experiência autêntica, sem filtros. A Fazenda Bom Jesus mostra que o Marajó também é feito de resistência, cuidado e ligação com a terra.

23- Retiro São Jorge

O Retiro São Jorge, em Soure, é um exemplo claro da força das pequenas propriedades na preservação da cultura marajoara. Mais modesto que outras fazendas, o retiro oferece uma experiência íntima com o cotidiano das famílias que vivem da criação de animais, da agricultura e do saber passado de geração em geração.

No São Jorge, tudo gira em torno da vida simples e do respeito ao ritmo da natureza. O visitante pode acompanhar o trato com os búfalos, o preparo de alimentos caseiros, o uso de plantas medicinais e os cuidados com a terra. É o tipo de lugar que convida à pausa e à escuta.

A proximidade com os moradores e a ausência de infraestrutura turística tornam essa vivência ainda mais especial. Não há formalidade, há partilha. O Retiro São Jorge é um espaço onde o turista vira convidado e onde cada gesto carrega história. Uma forma de conhecer o Marajó com os pés no chão e o coração aberto.

24- Mercado Municipal de Soure

O Mercado Municipal de Soure é um ponto essencial para quem quer sentir o pulsar da vida local na Ilha de Marajó. Localizado no centro da cidade, ele é muito mais do que um espaço de compra e venda. Trata-se de um lugar de encontros, aromas e sabores típicos que revelam a essência do cotidiano marajoara.

Logo ao entrar, o visitante é envolvido pelo cheiro de peixe fresco, farinha d’água, tucupi e outros ingredientes que fazem parte da base alimentar da região. Bancas de queijo de búfala, frutas amazônicas e temperos caseiros dividem espaço com artesanatos, roupas e objetos utilitários produzidos por moradores.

Conversar com os feirantes é uma forma direta de aprender sobre os saberes locais. Eles falam com orgulho dos produtos, das receitas e do ritmo da cidade. O Mercado de Soure é um ponto de partida para quem deseja uma imersão real no território. Cada banca carrega uma história, e cada compra fortalece a economia de quem vive com e da floresta.

25- Museu do Marajó

O Museu do Marajó, localizado em Cachoeira do Arari, é um dos espaços mais importantes para compreender a profundidade cultural da ilha. Criado por Giovanni Gallo, padre italiano que viveu anos no território, o museu abriga um acervo riquíssimo sobre os povos originários, a cerâmica marajoara e a história de resistência das comunidades locais.

O espaço reúne peças arqueológicas, ferramentas, objetos do cotidiano rural e registros que ajudam a entender como o território foi moldado por diferentes civilizações ao longo do tempo. A cerâmica, com seus desenhos simbólicos e formas únicas, ganha destaque e mostra a sofisticação dos povos indígenas da região.

Mais do que um espaço de exposição, o museu é também um lugar de escuta. Lá, a cultura não está apenas no que se vê, mas no que se sente e se aprende ao caminhar entre memórias vivas. Visitar o Museu do Marajó é um ato de respeito, uma forma de reconhecer a história de um povo e de um território que seguem presentes e pulsantes.

26- Mata do Bacurizal

A Mata do Bacurizal, em Soure, é uma área de proteção ambiental que abriga um dos ecossistemas mais importantes da Ilha de Marajó. Localizada próxima à cidade, essa área combina floresta de terra firme, mangue e campos naturais e oferece trilhas curtas e uma intensa conexão com a biodiversidade local.

É possível caminhar por passarelas de madeira que atravessam o manguezal, observar aves como guarás e socós, além de encontrar árvores centenárias como o bacurizeiro, que dá nome ao local. A fruta bacuri é símbolo da região, utilizada na culinária, na medicina tradicional e na produção de doces artesanais.

A visita à mata é guiada por educadores ambientais e moradores que atuam na conservação da área. Mais do que passeio, o trajeto se torna uma aula viva sobre os ciclos da floresta, a importância dos mangues e o papel das comunidades na proteção do território. 

A Mata do Bacurizal é um dos lugares onde a natureza e o saber tradicional caminham lado a lado.

27- Atelier Arte Mangue Marajó

O Atelier Arte Mangue Marajó, localizado em Soure, é um espaço de arte e resistência onde a cerâmica marajoara ganha nova vida pelas mãos de artesãs locais. O ateliê é mantido por mulheres da comunidade, que transformam barro, história e memória em peças únicas que carregam símbolos dos povos originários da região.

Cada vaso, tigela ou escultura traz grafismos inspirados em peças arqueológicas e histórias transmitidas oralmente entre gerações. A produção é feita de forma manual, com argila extraída de forma sustentável e processos que respeitam o tempo da natureza. 

Mais do que comprar um artesanato, visitar o ateliê é participar de uma rede de valorização da cultura local. O espaço também oferece oficinas e conversas com as ceramistas, que compartilham o processo de criação e os significados por trás dos traços. 

O Atelier Arte Mangue é um ponto de conexão entre passado e presente, onde arte, território e identidade se encontram em forma de barro.

28- Igreja Nª Sr.ª da Conceição – Padroeira de Salvaterra

A Igreja de Nossa Senhora da Conceição, localizada em Salvaterra, é uma das construções mais emblemáticas da Ilha de Marajó. Dedicada à padroeira da cidade, a igreja representa um marco espiritual e histórico para a comunidade local, reunindo fiéis em celebrações que misturam fé católica, cultura popular e tradições marajoaras.

A fachada simples e charmosa guarda um interior acolhedor, onde as missas são acompanhadas por cânticos tradicionais e momentos de partilha entre moradores. A principal festa da padroeira acontece em dezembro e movimenta todo o município com procissões, barracas de comida típica e apresentações culturais.

Visitar essa igreja é vivenciar um pedaço importante do cotidiano de Salvaterra. É comum encontrar famílias se reunindo na praça em frente, trocando histórias ou apenas aproveitando a sombra das árvores. 

A presença da igreja reforça a conexão entre fé e território. Um espaço de encontro que fala de pertencimento, resistência e celebração da vida no ritmo da ilha.

29- Igreja de N. Sª do Rosário em Joanes

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no distrito de Joanes, é uma das mais antigas da Ilha de Marajó e guarda vestígios da colonização portuguesa e da presença missionária jesuíta no século XVII. Suas ruínas se misturam à mata ao redor e criam um cenário de contemplação e reflexão sobre o tempo e a memória.

Apesar da estrutura parcialmente preservada, a igreja continua como um ponto de encontro espiritual e cultural. Muitas pessoas ainda visitam o local para orações, promessas e rituais que se mantêm vivos entre as famílias da região. 

A fachada, com traços coloniais, se destaca entre as casas de barro e madeira, reforça o contraste entre passado e presente. A visita é um convite à escuta do território: cada pedra carrega história, cada silêncio carrega um ensinamento. 

Estar ali é se conectar com os ciclos de resistência das comunidades locais e perceber como a fé se mistura com o cotidiano de quem vive com a floresta e com o rio. Uma parada que vale por tudo o que inspira.

30- Praça das Comunicações e Praça Magalhães Barata

No centro de Soure, duas praças cumprem papel fundamental na vida cotidiana da cidade: a Praça das Comunicações e a Praça Magalhães Barata. Ambas são espaços de encontro, lazer e convivência entre moradores e visitantes. Além disso, eles reforçam o senso de comunidade e a importância dos espaços públicos na cultura marajoara.

A Praça das Comunicações é onde está localizado o coreto da cidade, palco de pequenas apresentações, eventos e reuniões. É comum ver crianças que brincam, jovens que conversam e famílias que passeiam no fim da tarde. As árvores ao redor oferecem sombra e criam um ambiente acolhedor, propício ao descanso e à troca de experiências.

Já a Praça Magalhães Barata fica próxima a pontos comerciais e abriga feiras, barracas de comida e manifestações culturais em datas festivas. É um espaço vivo, que se transforma conforme o dia da semana e as celebrações locais.

Essas praças mostram que a vida no Marajó também pulsa nos detalhes urbanos, nos encontros espontâneos e na forma como o coletivo constrói seus próprios centros de convivência.

Como é o turismo na ilha de Marajó?

O turismo na Ilha de Marajó tem ganhado força nos últimos anos, especialmente entre quem busca vivências autênticas e conexões com territórios onde a natureza e a cultura caminham juntas. A ilha oferece experiências ligadas ao turismo de base comunitária, com participação ativa de moradores e valorização dos modos de vida tradicionais.

Boa parte das atividades acontece em Soure e Salvaterra, onde estão localizadas praias, fazendas e centros culturais. Mas há também rotas mais profundas, que levam a comunidades ribeirinhas, áreas de proteção ambiental e ateliês de cerâmica. 

Passeios de canoa, observação de aves, vivências com búfalos, trilhas e gastronomia regional estão entre os destaques. O turismo em Marajó respeita os ciclos da floresta, a sazonalidade dos rios e a autonomia das comunidades locais. 

Mais do que visitar, quem chega é convidado a participar. E isso faz toda a diferença. É um turismo que transforma, que escuta e que devolve. Ideal para quem quer ir além do óbvio e conhecer o Brasil profundo.

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Quais os principais pontos turísticos da ilha de Marajó?

Os principais pontos turísticos da Ilha de Marajó refletem a diversidade de paisagens, culturas e formas de vida que fazem deste território um dos mais ricos da Amazônia. As praias são protagonistas: Pesqueiro, Barra Velha, Praia Grande e Ilha do Amor encantam com suas águas doces, faixas de areia e paisagens abertas.

Mas há muito mais. O Museu do Marajó, em Cachoeira do Arari, reúne peças que contam a história milenar do povo marajoara. Em Soure, o Atelier Arte Mangue mostra a força da cerâmica local, feita por mulheres que moldam o barro com tradição e identidade. 

As fazendas São Jerônimo, Mironga e Araruna revelam o cotidiano dos campos alagáveis, com vivências com búfalos e saberes do território. Joanes e suas ruínas jesuíticas preservam a memória de outros tempos. E os igarapés como Caraparú e Água Boa oferecem trilhas aquáticas em meio à floresta viva. 

O Marajó é um mosaico de experiências onde cada ponto turístico guarda um pedaço da alma da ilha.

Quando ir para ilha de Marajó?

Saber quando ir para a Ilha de Marajó faz toda a diferença na experiência. A ilha tem duas estações bem definidas: o período das chuvas, que vai de janeiro a junho, e o período da seca, de julho a dezembro. Ambas as épocas oferecem experiências distintas, e a escolha depende do tipo de vivência que se deseja.

Durante a seca, as praias estão mais acessíveis, os campos ficam transitáveis e os deslocamentos entre comunidades se tornam mais fáceis. É o momento ideal para caminhadas, observação de búfalos nos campos e atividades ao ar livre. Entre agosto e novembro, o clima é mais estável, com menos chuvas e céu limpo.

Já na época das chuvas, o Marajó se transforma. Os igarapés ganham volume, a vegetação floresce e as paisagens ficam ainda mais exuberantes. É um bom momento para passeios de barco, contato com as comunidades ribeirinhas e vivência dos ciclos da água.

O importante é viajar com escuta e respeitar o ritmo do território. Marajó tem tempo próprio e é esse tempo que guia a experiência.

Quanto tempo ficar na ilha de Marajó?

Decidir quanto tempo ficar na Ilha de Marajó depende do que se deseja vivenciar. Mas, para uma experiência completa, o ideal é reservar ao menos cinco dias. Esse tempo permite conhecer os principais atrativos de Soure e Salvaterra, com calma para aproveitar praias, igarapés, fazendas e centros culturais.

Com três dias, já é possível visitar lugares como Pesqueiro, Barra Velha, Fazenda São Jerônimo e o Atelier Arte Mangue. No entanto, para incluir roteiros menos acessíveis, como os furos amazônicos, a Mata do Bacurizal ou as vivências com comunidades locais, é preciso mais tempo. 

O ritmo da ilha pede pausas longas, caminhadas sem pressa e refeições saboreadas com atenção. Estender a estadia também significa se integrar mais profundamente ao cotidiano marajoara. Conversar com moradores, participar de celebrações locais e sentir o tempo da natureza. 

Marajó não combina com pressa. Cada dia extra é uma nova chance de conexão com o território, com a floresta e com a própria jornada.

Por que devo ir para ilha de Marajó com a Vivalá?

Escolher vivenciar a Ilha de Marajó com a Vivalá é transformar a viagem em um caminho de impacto positivo. A Vivalá é referência em turismo sustentável no Brasil e atua diretamente com comunidades locais para promover o desenvolvimento econômico, o empoderamento social e a valorização dos saberes ancestrais do território.

A expedição Marajó é cuidadosamente planejada para gerar conexão real entre viajantes e o cotidiano de quem vive na ilha. Desde o roteiro até as parcerias locais, tudo é feito com respeito, escuta e intenção. 

O viajante participa de vivências com artesãs, pescadores, agricultores e guardiões da cultura marajoara, sempre acompanhado por guias comprometidos com a conservação e a inclusão.

Ao viajar com a Vivalá, cada escolha, da hospedagem à refeição, apoia diretamente quem cuida do território. Isso torna a experiência mais significativa, ética e transformadora. É mais do que visitar um destino: é caminhar lado a lado com quem faz do Marajó um lugar de força, beleza e resistência.

Conclusão 

A Ilha de Marajó se revela em cada canto onde natureza, cultura e comunidade se encontram com verdade. Do banho nos igarapés ao silêncio das fazendas, da cerâmica moldada à mão aos sabores da cozinha local, tudo convida à escuta e à presença. 

Quem escolhe Marajó encontra mais do que paisagens, ou seja, encontra histórias vivas, modos de vida ancestrais e um ritmo que pede calma. Com a Vivalá, essa jornada ganha propósito, impacto e conexão real com o território. 

Cada passo fortalece quem cuida da terra e da água. Marajó transforma. E quem vai com intenção leva isso consigo. Tudo o que se pode viver começa por uma escolha: Ilha de Marajó com consciência.

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