10 coisas legais para fazer em Ilha de Marajó

25 de abril de 2025

Coisas legais para fazer em Ilha de Marajó não faltam. Essa ilha amazônica, marcada pela presença dos búfalos, pela cerâmica ancestral e pelas águas doces que desenham suas margens, é um convite para quem busca mais do que um destino — quer uma vivência autêntica. 

Em Marajó, cada dia guarda um encontro com o território, com a natureza viva e com as comunidades que moldam o ritmo local. Seja em praias tranquilas, fazendas históricas ou ateliês que mantêm tradições milenares, há sempre algo que desperta, encanta e transforma. 

Com planejamento e escuta, a ilha se revela em detalhes inesperados. Descobrir essas possibilidades é o primeiro passo para uma jornada com propósito. Coisas legais para fazer em Ilha de Marajó é o que não falta por aqui.

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20 coisas legais para fazer em Ilha de Marajó

Saber quais são as 10 coisas legais para fazer em Ilha de Marajó é se preparar para uma experiência que mistura natureza, cultura e cotidiano. A ilha oferece muito mais do que paisagens bonitas: ela oferece encontros reais com modos de vida que seguem conectados à terra, à água e ao tempo da floresta.

Entre as principais atividades estão os passeios por igarapés, as vivências nas fazendas marajoaras, os mergulhos em praias de água doce, a observação de aves e a descoberta da arte cerâmica feita por mãos locais. Há também visitas a espaços de memória, rotas por comunidades tradicionais e trilhas que levam a áreas preservadas.

Marajó pede tempo e presença. Quem se dispõe a escutar o ritmo do lugar, encontra mais do que pontos turísticos, encontra conexões profundas. As 10 sugestões a seguir foram pensadas para quem quer sentir a ilha de verdade, com respeito, curiosidade e vontade de aprender com o território. Uma viagem que transforma quem vai e valoriza quem fica.

1 – Oficina na casa de farinha (Acará)

Mergulhar na cultura tradicional do Acará através da oficina na Casa de Farinha é viver uma aula prática sobre raízes, sabores e modos de vida que resistem ao tempo. O processo de produção da farinha de mandioca é tão fascinante quanto essencial para a identidade alimentar da região amazônica. Cada etapa é carregada de história: a retirada da mandioca da terra, a cuidadosa raspagem, a prensagem artesanal e a torrefação no forno à lenha.

Durante a oficina, os visitantes participam ativamente, sentindo nas mãos o peso da tradição. A textura da mandioca fresca, o aroma do beiju sendo preparado na chapa quente e o calor humano da comunidade tornam o momento inesquecível. Aprender aqui é também reconhecer o valor dos saberes tradicionais, muitas vezes invisibilizados.

A vivência é enriquecida pelas histórias dos mestres locais, que compartilham seus conhecimentos com generosidade. Em cada sorriso e cada explicação, fica evidente a paixão pelo que se faz. A oficina na Casa de Farinha é muito mais do que um passeio cultural: é um gesto de respeito, preservação e fortalecimento da cultura marajoara.

2 – Casa de Chocolate da Dona Nena

Visitar a Casa de Chocolate da Dona Nena é atravessar uma porta mágica para o universo do cacau amazônico. Dona Nena é uma guardiã de sabores e tradições, transformando o que a floresta oferece em experiências sensoriais únicas. Da plantação às barras artesanais, cada detalhe é cuidado com atenção, amor e respeito pela natureza.

A experiência começa com uma caminhada pelas áreas onde o cacau nativo cresce. Ver de perto as árvores, sentir o cheiro das flores e observar o processo de colheita torna tudo ainda mais especial. Na pequena fábrica artesanal, os grãos são fermentados, secos e transformados em chocolate com o mínimo de intervenção, preservando a essência do fruto.

Durante a degustação, sabores intensos, amargos e adocicados se alternam, revelando as camadas de história e território. Dona Nena compartilha memórias e saberes, contando como o cacau moldou vidas e comunidades. A Casa de Chocolate é um espaço de conexão com a terra, com a cultura e com uma forma de produção que respeita o tempo e as tradições. Mais do que provar chocolate, o visitante prova a própria alma da Ilha de Marajó.

3 – Oficina de Cerâmica Marajoara

Participar da oficina de cerâmica marajoara é entrar em contato com uma arte milenar que ainda pulsa forte nas mãos dos artesãos da ilha. A cerâmica marajoara não é apenas bela; ela carrega símbolos sagrados, saberes ancestrais e uma relação profunda com a natureza.

A experiência começa com a preparação da argila, um processo quase meditativo que exige paciência e sensibilidade. Modelar a peça, desenhar grafismos e compreender os significados de cada traço é como viajar no tempo até uma civilização que floresceu na Amazônia antes mesmo da chegada dos europeus.

Os mestres ceramistas compartilham técnicas e histórias com um entusiasmo contagiante. Cada peça criada não é apenas um objeto, mas um elo com a sabedoria dos povos originários. Moldar a argila sob o olhar atento desses mestres é sentir a responsabilidade de manter viva uma herança cultural riquíssima.

Ao final da oficina, o que se leva não é só uma peça de cerâmica. É um pedaço da Ilha de Marajó, gravado nas mãos e no coração, cheio de histórias, significados e respeito pelas tradições.

4 – Igarapé do Mata Fome

O Igarapé do Mata Fome é um dos recantos mais encantadores da Ilha de Marajó, daqueles lugares que parecem saídos de um sonho. Suas águas transparentes serpenteiam suavemente por entre a vegetação exuberante, criando cenários de rara beleza e serenidade.

O passeio pelo igarapé é uma oportunidade única para se desconectar do ritmo acelerado do mundo e se reconectar com o essencial. Em canoas tradicionais ou mesmo nadando, os visitantes são embalados pela calmaria da floresta, observando pássaros coloridos, peixes e a rica flora das margens.

Durante a navegação, guias locais contam histórias sobre a importância dos igarapés para a sobrevivência das comunidades e a preservação da biodiversidade. É possível perceber como esses pequenos cursos d’água são veias de vida que sustentam toda a dinâmica da floresta.

O banho nas águas frescas do Mata Fome é uma experiência de renovação, um presente da natureza que restaura o corpo e o espírito. Mais do que um passeio, visitar o igarapé é vivenciar a Amazônia em sua forma mais pura e mágica.

5 – Extração e degustação de Turu (iguaria local)

Entre as coisas legais para fazer em Ilha de Marajó, vivenciar a extração e degustação do turu é uma experiência que surpreende todos os sentidos. O turu é um molusco que habita o interior das madeiras submersas nos manguezais da ilha, sendo considerado um verdadeiro tesouro gastronômico pelos marajoaras.

O processo de extração é uma arte dominada pelas comunidades locais. Com facões habilidosos, os extrativistas abrem as madeiras mortas e revelam o turu, que brilha em meio à textura escura do tronco. Assistir a esse ritual é mergulhar na tradição de um povo que sabe respeitar e aproveitar o que a natureza oferece.

Depois da coleta, vem a parte mais esperada: a degustação. Servido cru com gotas de limão ou levemente preparado em moquecas, o turu é rico em nutrientes e apresenta um sabor que traduz a essência dos mangues da Amazônia. Para quem busca experiências autênticas e quer entender a relação íntima entre cultura e meio ambiente, essa vivência é imperdível.

6 – Extração de Açaí e visita a Meliponário

Participar da extração de açaí e visitar um meliponário é descobrir dois dos maiores patrimônios naturais e culturais da Ilha de Marajó. O açaí, símbolo da floresta amazônica, é extraído com técnicas que exigem força, habilidade e profundo conhecimento da mata. A subida nos açaizeiros, a colheita dos cachos e o processo de batimento manual fazem parte de um ritual que conecta o viajante diretamente às raízes da ilha.

Durante a vivência, é possível acompanhar todo o percurso do fruto, do cacho à tigela, aprendendo sobre a importância econômica e alimentar do açaí para as comunidades locais. O sabor fresco e puro, diferente de tudo que se encontra nas cidades, revela o verdadeiro espírito da floresta.

A visita ao meliponário complementa essa imersão. As abelhas sem ferrão, conhecidas como meliponíneas, são fundamentais para a polinização e para o equilíbrio dos ecossistemas. No meliponário, os viajantes aprendem sobre o ciclo de vida das abelhas e degustam méis de sabores surpreendentes, cada um refletindo a diversidade da flora marajoara. Uma aula viva de biodiversidade e tradição.

7 – Visita à casa do Seu Ladi (Acará)

Conhecer a casa do Seu Ladi, no Acará, é como abrir uma janela para as tradições mais genuínas da Ilha de Marajó. Seu Ladi é um guardião dos saberes populares, um mestre da cultura oral que mantém viva a memória de seu povo através das histórias, dos sabores e dos modos de vida que transmite com orgulho.

Na visita, os viajantes são recebidos de forma acolhedora e logo são convidados a participar do cotidiano local. A produção de farinha, o preparo do beiju, as rodas de conversa à sombra das mangueiras, tudo transpira autenticidade. Seu Ladi compartilha suas experiências com uma sabedoria que nasce da convivência diária com a terra e os rios.

Mais do que um passeio, a visita se torna um encontro transformador, onde a simplicidade revela riquezas que o tempo moderno muitas vezes esquece. Estar na casa de Seu Ladi é entender o que faz da Ilha de Marajó um território tão especial, onde a cultura não é mostrada, mas vivida, sentida e partilhada.

8 – Praia do Garrote

A Praia do Garrote é um dos cenários mais impressionantes entre as coisas legais para fazer em Ilha de Marajó. Com suas águas tranquilas, areias douradas e vastidão de horizontes, o lugar convida a momentos de contemplação e conexão profunda com a natureza.

A praia é perfeita para quem busca tranquilidade, longe dos roteiros turísticos tradicionais. Durante a maré baixa, surgem bancos de areia que formam piscinas naturais, criando espaços ideais para banhos refrescantes e caminhadas contemplativas. O silêncio, quebrado apenas pelo som das ondas e dos ventos, reforça a sensação de imersão na natureza.

A experiência se completa com a observação da vida local. Pescadores em pequenas canoas deslizam pelo horizonte, relembrando que aqui a vida ainda segue o ritmo das marés. Passar um tempo na Praia do Garrote é um lembrete de que beleza verdadeira não precisa de adornos: ela está nos encontros simples entre o céu, o mar e a terra.

9 – Travessia Praia do Céu – Caju Una

Entre as coisas legais para fazer em Ilha de Marajó, a travessia entre a Praia do Céu e Caju Uma é uma jornada de beleza cênica e conexão profunda com os ecossistemas marajoaras. Essa trilha combina caminhada por campos alagados, passagem por manguezais e travessia de canais em pequenas embarcações, revelando paisagens que mudam a cada curva.

Durante o percurso, o contato direto com a biodiversidade é constante. A vegetação densa, o som dos pássaros e a vista de búfalos ao longe compõem um cenário vivo, onde a natureza mostra sua força e delicadeza ao mesmo tempo. Com a orientação de guias locais, a travessia se torna também uma aula sobre conservação ambiental, uso sustentável da terra e modos de vida tradicionais.

Caju Uma, ponto final da caminhada, oferece o merecido descanso com uma paisagem que impressiona. A imensidão do céu, o cheiro de terra molhada e a brisa que sopra dos campos criam um encerramento memorável. Para quem busca contato real com a ilha e quer viver o território com os pés no chão e os sentidos despertos, essa travessia é essencial.

10 – Banho de Igarapé e Banho de Cheiro

Viver o banho de igarapé e o banho de cheiro é mergulhar nas tradições que tornam a Ilha de Marajó um dos destinos mais autênticos do Brasil. Essas práticas, além de refrescantes, carregam significados culturais e espirituais que se mantêm vivos nas comunidades locais.

O banho de igarapé acontece nas águas limpas e rasas dos pequenos rios que cortam a floresta. Cercado por árvores altas e sons da mata, o visitante é convidado a desacelerar, deixar-se levar pelo ritmo calmo da natureza e sentir a renovação que só um banho de rio pode proporcionar. A sensação de leveza e presença é imediata.

Já o banho de cheiro é uma tradição encantadora. Preparado com ervas aromáticas colhidas na floresta, ele é oferecido como gesto de boas-vindas e renovação de energia. Cada planta tem seu propósito, e os aromas naturais acalmam, revigoram e conectam corpo e espírito.

Essas vivências são expressões do cuidado com o outro e com a terra, refletindo o modo como os marajoaras se relacionam com o ambiente. Uma experiência que vai além do corpo: toca a alma e transforma o olhar sobre o que é essencial.

11 – Furo do Miguelão

O Furo do Miguelão é uma das passagens aquáticas mais encantadoras da Ilha de Marajó. Localizado próximo a Soure, esse canal natural conecta áreas de manguezal com o Rio Paracauari e oferece paisagens únicas, onde o verde da vegetação se mistura ao espelho d’água. 

O trajeto é feito em pequenas embarcações conduzidas por moradores locais, o que torna a experiência ainda mais próxima do cotidiano ribeirinho. Durante o passeio, é possível avistar guarás que são aves de plumagem vermelha intensa que voam em grupos ao entardecer, além de garças, iguanas e, com sorte, botos. 

O silêncio do canal, entrecortado pelos sons da floresta, transforma a travessia em um momento de contemplação profunda. A melhor hora para visitar o Furo do Miguelão é no fim da tarde, quando o céu ganha tons dourados e a luz se reflete na água. 

Esse furo é um símbolo da Amazônia viva. É também uma oportunidade de sentir a força da natureza sem pressa, com olhos atentos e respeito pelo ambiente.

12 – Fazenda São Jerônimo

A Fazenda São Jerônimo, em Soure, é um dos lugares mais completos para vivenciar a vida no campo marajoara. Com campos alagáveis, criação de búfalos e paisagens abertas que mudam conforme o ciclo das águas, a fazenda oferece uma imersão no modo de vida rural da ilha, guiada por quem vive ali.

Logo na chegada, é possível acompanhar o manejo dos búfalos, conhecer o processo de produção de queijo artesanal e caminhar entre trilhas que cruzam igarapés e pastagens. Um dos momentos mais especiais da visita é o passeio montado nos próprios búfalos, símbolo da força e da cultura local.

A fazenda também prepara refeições com ingredientes frescos da região, sempre com aquele sabor de comida feita com calma. Mais do que um ponto turístico, a São Jerônimo é um espaço de aprendizado, onde o visitante se conecta com o território de forma afetiva e respeitosa. Uma experiência para sair do ritmo urbano e entrar no tempo da ilha.

13 – Arte Mangue Marajó

O Arte Mangue Marajó é mais do que um ateliê, é um espaço de resistência, memória e criação coletiva em Soure. Mantido por mulheres da comunidade, o ateliê transforma barro em arte viva e resgata a ancestralidade da cerâmica marajoara com desenhos inspirados nas peças milenares dos povos originários da ilha.

Cada peça carrega histórias. Tigelas, vasos, esculturas e painéis são moldados manualmente, com técnicas tradicionais e argila retirada de forma sustentável do território. As ceramistas compartilham não só o processo criativo, mas também os significados dos grafismos que representam elementos da floresta, dos rios e do cotidiano local.

Quem visita o Arte Mangue pode participar de oficinas, conversar com as artesãs e adquirir peças que fortalecem diretamente a economia da comunidade. É uma oportunidade de vivenciar a arte como expressão de identidade e luta, em um ambiente onde cada detalhe foi feito com alma. Um dos encontros mais potentes da Ilha de Marajó.

14 – Fazenda Mironga

A Fazenda Mironga, em Soure, é um espaço onde natureza, cultura e tradição se entrelaçam em uma vivência rica e sensível. A fazenda mantém a criação de búfalos em áreas de campos alagados, oferecendo ao visitante a chance de acompanhar de perto o ritmo do trabalho rural e os saberes passados entre gerações.

Ao caminhar pela Mironga, é possível entender o ciclo das águas que define a vida no Marajó. O visitante participa de atividades como a ordenha, passeios entre as pastagens e conversas com trabalhadores que vivem ali há décadas. Também há tempo para descanso, com paradas nos igarapés e momentos de contemplação da fauna e da vegetação nativa.

A fazenda valoriza a produção local e o turismo consciente, com foco na conservação do ambiente e no fortalecimento da cultura marajoara. É uma experiência para se desligar do ritmo acelerado da cidade e se aproximar de um modo de vida conectado à terra. Na Mironga, tudo flui no tempo da natureza.

15 – Praia do Pesqueiro

A Praia do Pesqueiro, em Soure, é uma das mais famosas da Ilha de Marajó. Suas águas calmas, areias claras e extensas faixas de vegetação formam um cenário perfeito para quem busca tranquilidade e contato direto com a natureza. Durante a maré baixa, bancos de areia surgem e criam verdadeiros caminhos sobre o rio.

A praia é ideal para banho, caminhadas e contemplação. Pequenas barracas montadas por moradores locais oferecem refeições típicas, como peixe frito, caldeirada e sucos naturais. Comer à beira d’água e ouvir o som do vento e dos pássaros, é parte da experiência.

O acesso pode ser feito de bicicleta, moto táxi ou carro, por estradas de terra que já fazem parte do encanto. No trajeto, é comum encontrar búfalos que atravessam o caminho ou descansam nos campos próximos. 

Pesqueiro é um lugar onde tudo convida à pausa: a paisagem, o ritmo, o jeito de viver. Um dos lugares que definem o que há de melhor no Marajó.

16 – Praia da Barra Velha

A Praia da Barra Velha, também localizada em Soure, é uma das praias mais acessíveis e acolhedoras da Ilha de Marajó. Com maré calma e ampla faixa de areia, é um ponto de encontro entre moradores e visitantes que buscam um lugar tranquilo para relaxar. O pôr do sol ali é um dos mais bonitos da ilha.

O local possui estrutura simples, com barracas que servem comida caseira, e um clima de vila onde tudo acontece devagar. Durante o dia, o movimento é leve, ideal para banhos demorados e para contemplar o voo das aves que sobrevoam a região. À tarde, o cenário se transforma com as cores quentes do entardecer refletindo nas águas.

A facilidade de acesso e a proximidade com o centro de Soure tornam Barra Velha uma ótima opção para quem quer alternar entre a calmaria da natureza e a vida urbana da ilha. Um lugar para estender a toalha, tirar os sapatos e simplesmente estar presente.

17 – Desfrutar do ambiente de Soure (principal povoação da Ilha do Marajó)

Soure é mais do que a principal cidade da Ilha de Marajó, é o coração cultural e afetivo do território. Andar pelas ruas de barro, cumprimentar moradores na praça, visitar os mercados e observar o ritmo do cotidiano é uma forma de viver o Marajó por dentro. A cidade mistura tradição e acolhimento em cada detalhe.

Os mercados oferecem desde ingredientes frescos até artesanato local. As igrejas guardam festas populares e rituais que revelam o sincretismo da fé marajoara. Já as praças, como a das Comunicações, funcionam como palco para encontros, feiras e conversas no fim da tarde.

Soure também é ponto de partida para as principais praias e fazendas da ilha. Mas a cidade em si já vale cada minuto. É ali que a cultura pulsa com mais força, nos gestos simples e nas histórias contadas por quem vive o território com orgulho. 

Desfrutar de Soure é reconhecer que o mais bonito nem sempre está nos grandes pontos turísticos, mas no jeito como se vive o lugar.

18 – Visitar o Atelier M’Barayo – cerâmica indígena

O Atelier M’Barayo, em Soure, é um espaço onde a ancestralidade dos povos originários da Ilha de Marajó se expressa por meio da cerâmica. O nome do ateliê vem de uma palavra usada por antigas comunidades marajoaras, e sua missão é manter vivo o conhecimento passado por gerações e transformar argila em peças cheias de memória.

As cerâmicas produzidas no M’Barayo seguem técnicas tradicionais, respeitando os ciclos da natureza e os símbolos que representam a vida amazônica. Cada traço nas peças remete à floresta, aos rios e aos modos de viver ligados à terra. Mais do que arte, o ateliê é um espaço de resistência cultural.

Quem visita o M’Barayo tem a oportunidade de ver as etapas de produção, conversar com os artesãos e levar para casa um pedaço legítimo da identidade marajoara. É uma vivência que conecta história, território e expressão artística. Uma parada fundamental para quem valoriza cultura feita com raiz, respeito e mãos locais.

19 – Barraca de óleos de Seu Leonildo

A barraca de óleos de Seu Leonildo, no Mercado Municipal de Soure, é um verdadeiro laboratório amazônico a céu aberto. Ali, entre garrafas rústicas e cheiros fortes, o visitante encontra óleos medicinais e cosméticos naturais extraídos de sementes, cascas e folhas da floresta. Tratam-se saberes que são cultivados há décadas por famílias da região.

Seu Leonildo, morador antigo da ilha, compartilha com orgulho as propriedades dos produtos: óleo de andiroba para dores musculares, copaíba como anti-inflamatório natural, breu-branco como aromatizante, entre outros. 

A barraca se tornou ponto de referência para quem busca alternativas naturais, com base no conhecimento ancestral das comunidades amazônicas. O espaço é simples, mas carrega uma potência enorme: o encontro entre natureza, saber tradicional e cuidado com o corpo. 

Comprar com Seu Leonildo é mais do que adquirir um produto, mas aprender com quem vive a floresta e respeita seus ciclos. Uma parada pequena, mas cheia de impacto.

20 – Provar o filé marajoara

Provar o filé marajoara é saborear a identidade da Ilha de Marajó em forma de prato. Feito com carne de búfalo, símbolo da região, o filé é preparado com técnicas tradicionais e acompanhado por ingredientes.

Esses ingredientes representam a base da culinária local. Tratam-se de queijo de búfala, farinha d’água, arroz do campo, banana frita e molhos à base de tucupi ou manteiga da terra.

Cada restaurante ou barraca tem seu jeito de preparar, mas o sabor é sempre marcante. A carne é macia, levemente adocicada, e absorve os temperos amazônicos como nenhuma outra. Servido em pratos generosos, o filé marajoara é o tipo de refeição que combina fartura, tradição e acolhimento.

Comer esse prato é mais do que alimentar o corpo, mas vivenciar um saber que nasce da terra e é cuidado por quem transforma o dia a dia em sabor. Uma experiência obrigatória para quem quer sentir o Marajó também pelo paladar.

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Onde comer na Ilha de Marajó?

Saber onde comer na Ilha de Marajó é parte essencial da experiência. A gastronomia local é rica, afetiva e cheia de identidade. Em Soure, há restaurantes que valorizam ingredientes regionais, como o búfalo, o peixe amazônico, o tucupi, a farinha d’água e o queijo marajoara. 

Pratos como filé marajoara, caldeirada de peixe e arroz paraense estão presentes em quase todos os cardápios. Alguns restaurantes funcionam nas próprias casas dos moradores e oferecem um clima acolhedor e pratos preparados com receitas de família. 

Em Salvaterra, barracas à beira da praia servem refeições simples, com tempero forte e saboroso, acompanhadas por sucos de frutas nativas como cupuaçu, taperebá e bacuri. É comum que os estabelecimentos usem ingredientes frescos colhidos na própria região. 

Comer em Marajó é uma forma de apoiar a economia local e entender o território por meio dos sabores. Cada refeição é um convite ao encontro com o que vem da terra, do rio e das mãos de quem transforma tudo em alimento.

Como circular na Ilha de Marajó?

Saber como circular na Ilha de Marajó ajuda a aproveitar melhor o tempo e entender o ritmo do território. As cidades de Soure e Salvaterra são as mais estruturadas, e é possível se locomover por elas a pé, de bicicleta, moto táxi ou carros 4×4. 

O acesso às praias e fazendas pode ser feito por estradas de terra, geralmente em boas condições durante o período seco. Para os trajetos mais curtos, o mototáxi é muito comum e oferece agilidade. Já para visitar pontos mais distantes como igarapés, fazendas ou comunidades, vale contratar um guia local ou optar por passeios organizados. 

Algumas trilhas e rotas aquáticas exigem conhecimento do território e acompanhamento para garantir segurança e respeitar os ciclos da natureza.

Deslocar-se por Marajó também é uma oportunidade de conhecer mais de perto a vida local. Cada parada pode render uma conversa, uma indicação ou uma história compartilhada. Viajar pela ilha com escuta e respeito transforma o trajeto em parte da vivência.

Por que devo ir para ilha de Marajó com a Vivalá?

Escolher a Vivalá para ir à Ilha de Marajó é decidir por uma experiência transformadora, que une viagem, consciência e impacto positivo. A Vivalá conecta viajantes à cultura local por meio de expedições sustentáveis, realizadas em parceria com comunidades que vivem e protegem o território.

Na expedição Marajó, cada etapa é pensada para valorizar saberes locais, respeitar os ciclos naturais e gerar benefícios reais para quem vive na ilha. O viajante participa de vivências com artesãs, agricultores, pescadores e guardiões da cultura marajoara. Tudo isso de forma ética, acolhedora e com apoio logístico seguro.

Ao escolher a Vivalá, você apoia diretamente quem cuida do território. A expedição inclui hospedagem em pousadas geridas por moradores, alimentação com ingredientes locais e atividades guiadas por quem conhece o território por dentro. Marajó se revela com profundidade, e cada encontro gera transformação mútua.

É mais do que visitar. É vivenciar com respeito, ouvir com atenção e deixar pegadas que fortalecem. Uma jornada que começa com propósito e termina com pertencimento.

Conclusão

Escolher coisas legais para fazer em Ilha de Marajó é abrir espaço para uma viagem viva, feita de encontros, sabores e aprendizados reais. A cada passo, o território revela mais do que paisagens, mostra modos de vida conectados à natureza e à sabedoria das comunidades locais. 

Da cerâmica ancestral ao filé marajoara, dos igarapés silenciosos às conversas nas praças, tudo convida ao olhar atento e ao respeito profundo. Com a Vivalá, essa experiência ganha propósito: cada vivência fortalece quem cuida da terra e compartilha seus saberes com generosidade. 

Marajó transforma o jeito de ver o Brasil e de viajar. Escolher esse destino é escolher impacto, conexão e presença. Coisas legais para fazer em Ilha de Marajó não faltam.

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